Luís Castro se diverte ao lembrar mágoa na primeira vez que foi xingado no Botafogo e explica saída: ‘Pensei num upgrade da minha carreira’

Luís Castro se diverte ao lembrar mágoa na primeira vez que foi xingado no Botafogo e explica saída: ‘Pensei num upgrade da minha carreira’
Vítor Silva/Botafogo

Luís Castro não esquece a primeira vez que foi xingado pela torcida do Botafogo. Se antes ficou tremendamente chateado, hoje o técnico português já se diverte com a história.

A primeira vez que ouvi o estádio todo me mandou “tomar no…” (risos), cheguei ao vestiário e para o André Mazzuco [diretor de futebol em 2023], disse logo “o que é isto? Não estou para isto! Quero ir embora, não estou aqui para isto”. Depois entendi a emoção do estádio, é uma coisa totalmente diferente, premeditada. Há pessoas que vão ao estádio e, as coisas corram bem ou mal, vão para te insultar. É muita emoção num estádio cheio, o que há de mais puro em um estádio de futebol. Depois habituei-me àquilo [risos]. Na primeira vez, pensei “este país é terrível, sou treinador deles”, eram 40 mil em coro. Mas quem me insultava depois na rua abraçava-me. Na Ucrânia e na Arábia passavam ao lado totalmente – disse Luís Castro, à Rádio Comercial de Portugal.

O treinador ainda contou por que optou por deixar o Botafogo e acertar com o Al-Nassr, do qual foi demitido no dia 17 de setembro.

Gostaria, um dia, de treinar uma seleção, não digo a portuguesa, e sei que estava ali um passo: treinar Cristiano Ronaldo, Mané, Alex Telles… Jogadores de seleção. Pensei num upgrade da minha carreira. Mas não me esqueço do último jogo pelo Botafogo, já se desconfiava: já tinham tirado a minha foto. A minha decisão foi fundamentalmente por prestígio da minha carreira, financeiramente já estava bem no Brasil. Mas é difícil tomar uma decisão… Não me arrependi porque era um objetivo que eu tinha – alegou.

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Fonte: Redação FogãoNET e Rádio Comercial

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