“No Botafogo é meio visível, embora sejam sinais subjetivos, que o ambiente do clube se transformou. Começa a acreditar no trabalho”. A avaliação do jornalista Paulo Vinicius Coelho, no podcast “A Mesa”, do “GE”, foi o ponto de partida para Luís Roberto contar uma história interessante de bastidores.
O narrador revelou uma conversa antiga com um ex-membro da comissão técnica do Botafogo.
– Encontrei com um cara que não está mais na comissão do Botafogo, antes da SAF, com o time liderando a Série B. Eu e (André) Rizek somos vizinhos, moramos em um luagr que é caminho para um monte de canto. As pessoas param para abastecer, tomar café, antes de ir para o outro lado da cidade. Gente do futebol, do Carnaval… Viram fontes, vou tomar café ali de propósito. O cara falou “vamos ser campeões, vamos subir, mas está um desânimo, salário não entra, as coisas não funcionam, precisando de equipamento e e não tem, faxina não é a mesma…” A questão emocional é decisiva na vida – lembrou Luís Roberto, que destacou as mudanças.
– A torcida do Botafogo tomou a parte dela atrás do gol antes da torcida do Atlético-GO, assim como foram 30 mil em Brasília. O que foi o Engenhão na primeira rodada, tudo no entorno parou três horas antes. Aí vem o Luís Castro com discurso compatível, conta muito. O que competiu nos últimos 15 minutos, teve que fazer dois gols para valer um. Teve quatro ou cinco possibilidades de empatar. É louvável o que está acontecendo, é reflexo de um conjunto de coisas. Todo mundo está comprando o que o Luís Castro tem para dizer, e ele tem para dizer, pelo que implementou de trabalhos na Europa e porque vem com apoio irrestrito do (John) Textor – completou.
