Contratado pelo Botafogo após fim do vínculo com o Independiente Del Valle (EQU), Luis Segovia ainda teve poucas chances, principalmente por concorrer com Victor Cuesta na zaga pela esquerda. Mas o equatoriano mantém a tranquilidade e a confiança no clube.
Em entrevista ao canal “FM Mundo Live”, Segovia comentou sobre a chegada ao Botafogo.
– Sempre é um pouco difícil, é uma equipe que vem trabalhando desde o ano passado, desde que agarrou o projeto, é uma SAF, uma empresa. O projeto me chama muita atenção. Assinei um contrato de três, com opção de aumentar mais um. Sei que o projeto é de médio e longo prazo. Venho tentando me consolidar o mais rápido possível, ganhar meu posto, treinar sempre no mais forte que posso, como sempre demonstrei na minha carreira. Aqui é muito competitivo, mas estou lutando para ganhar meu posto – afirmou Segovia.
– Tem vários clubes nesta empresa, como o Lyon, o Crystal Palace, outro na Bélgica, tem parceiros em Portugal, vem se constituindo há muito tempo. Pode desenvolver jogadores no Brasil, no Botafogo, e há chance de dar salto ao futebol europeu – explicou.
O zagueiro equatoriano se vê bem adaptado no Brasil e até já aprender a falar um pouco o português. Dentro de campo, ainda nota que o futebol é diferente.
– Há diferenças. Aqui a competência é muito grande. Equipes de terceira e quarta divisão podem complicar, como mostraram nos estaduais. Uma grande diferença está nos campos de jogo, aqui são impecáveis para o Brasileirão, o que é vital. Sobre a quantidade de jogos, estava em um clube que sempre tinha copas internacionais, acostumado a jogar constantemente. Não se afasta muito disso – disse.
Com passagens por El Nacional e Independiente Del Valle, Segovia sempre teve a LDU como rival. E a equipe caiu no grupo do Botafogo na Copa Sul-Americana.
– Muito linda a partida contra a LDU, lindo rival, muito forte. Desde já estamos analisando. (Posso contar) muitas coisas sobre eles. Sabemos também que chilenos e peruanos vão querer classificar, temos que estar focados e já iniciar bem na próxima semana – comentou o zagueiro, que evita pensar em favoritismo de Botafogo e LDU no grupo.
– É o que dizem, pelo nome e pela história. Mas futebol é 11 contra 11, homens no campo, há sempre que demonstrar. Veremos quem passa – completou.
