Rei da América em 2024, na eleição promovida pelo jornal uruguaio “El País“, Luiz Henrique tatuou a expressão na perna logo após o título da Botafogo na Libertadores. Em entrevista ao “Ovación“, ele admitiu que se confundiu.
– Quando terminou a final da Libertadores disseram que era o melhor da partida e eu pensava que era o melhor da América. Então, fiz a tatuagem antes. Aí meus amigos que trabalham comigo me disseram que não era Rei da América ainda (risos). Já estava feita a tatuagem, não tinha o que fazer. Para mim, por tudo que fiz com a equipe e pelos jogos, estava no meu coração e na minha cabeça que seria Rei da América – explicou Luiz Henrique, que recebeu a confirmação do prêmio no dia 31 de dezembro.
– Estava viajando com minha noiva, estava na rua, meus amigos e minha família me mandaram mensagem dizendo que sou Rei da América. Fiquei muito feliz por estar disputando isso com jogador como Messi, para mim o melhor do mundo, é muito importante. Sou um jogador que joga no Brasil, Messi tem muito tempo de futebol, disputa muitas coisas, para mim é importante. Fiquei muito contente de ganhar esse prêmio. Foi uma honra muito grande. Significa muito porque tenho sempre gana de ganhar – acrescentou.
Luiz Henrique, que vai para a Europa mas ainda não definição de clube, contou como foi seu início no Botafogo e como lidou com a pressão de ser, então, o jogador mais caro da história do futebol brasileiro.
– Quando cheguei, no começo do ano, foi um pouco difícil para mim. Eu já estava acostumado com o futebol do Brasil, mas o começo foi difícil. Depois fui treinando, querendo jogar, fazer as coisas bem, dentro e fora de campo, foi dando tudo certo. Depois que me acostumei mais com o futebol do Brasil, me senti mais tranquilo. Teve um pouco de pressão e usei motivação. No começo foi um pouco difícil, a pressão estava toda em mim, por ser o jogador mais caro do Brasil. Gosto de jogar com pressão, com torcedores rivais, é bom, posso mostrar mais meu futebol, que posso jogar bem, que sou um jogador de alto nível. Foi difícil a pressão, mas gostava de jogar assim – disse Luiz Henrique, que está otimista para 2025.
– Espero que seja melhor. Creio que 2025 será melhor porque um jogador para isso, para cada ano estar melhorando, estar em alto nível sempre, para jogar em equipes de alto nível sempre – concluiu.