Na entrevista que deu ao “Podpah” na última quinta-feira, Luiz Henrique recordou o ano histórico do Botafogo – e dele próprio – em 2024 e destacou a importância do técnico Artur Jorge para a equipe se recuperar do baque sofrido no ano anterior, quando o Fogão deixou escapar o título brasileiro. O Pantera Negra não poupou elogios ao hoje treinador do Al-Rayyan.
– A gente tinha um treinador excelente. Esse cara blindou muito o nosso grupo também. Ele é muito pica, viado! Muito pica. Esse treinador ajudou muito o nosso grupo. Na hora do treinamento, assim, ele é muito sério. Se tu brincar… Eu já tomei muito esporro com ele. Muito esporro. Eu brincava no meio do treino, e os portugueses você sabe como é, são rígidos, tem que fazer tudo sério na hora que está fazendo os trabalhos. E a gente às vezes brincava, ele dava esporro, para que a gente ficasse sério no treino, para que o treino seja simular o jogo mesmo – contou LH.
– Ele era um treinador também que brincava ali, acabava o treino, a gente ficava na resenha, falava de Seleção Brasileira, e ele sempre empolgava eu, o Igor [Jesus], que estavam no radar da Seleção Brasileira: “Seja sério nos treinos, nos jogos, vocês estão aí na cara da Seleção Brasileira.” Ele tinha muito cuidado – completou.
Luiz Henrique explicou que, nos treinos do Botafogo, poucos tinham acesso, sem filmagem, com uma equipe muito restrita de funcionários, o que ajudou o time a se fechar. Hoje atacante do Zenit, ele disse que o grupo foi muito blindado do que aconteceu em 2023 e ressaltou como o Glorioso se tornou uma fortaleza.
– A gente era muito blindado. Às vezes chegava essas coisas [provocações sobre 2023], não tem como, o jogador vê redes sociais, etc…. Mas nosso grupo de 2024 era muito fechado, a gente entrava em campo e lutava um pelo outro. A gente era parceiro mesmo dentro de campo. Por isso que, dentro de campo, a gente fazia o que fazia. Os adversários já entravam com medo, não queriam jogar. Era tipo o Flamengo de 2019, entrava em campo e os caras já ficavam com medo. Os caras tentam fazer cera, tentam entrar na nossa mente, querem fazer graça… Só que a gente era muito blindado, o grupo era muito blindado – disse.