Rei da América, Luiz Henrique admitiu que a ficha de que se tornou ídolo do Botafogo ainda está caindo, quase um ano depois do título histórico da Libertadores-2024. O atacante do Zenit concedeu entrevista ao jornal “O Dia” e falou sobre sua relação com a torcida alvinegra.
– Aos poucos, a ficha vai caindo. Meus amigos falam que só vai cair mesmo quando eu parar de jogar futebol, passar lá e ver que a torcida me apoiou, que meu nome está marcado no clube. Fico muito contente com tudo isso que passei no Botafogo. Tenho que continuar com o meu trabalho, com a minha humildade, para que possa fazer história também em outros clubes e meu nome seja falado pelo mundo – disse LH, que ganhou um mural no Nilton Santos esta semana.
– Eu tenho uma conexão excelente com o Botafogo. Com os jogadores, funcionários. O ano de 2024 foi especial, para ficar na memória de todos que passaram por lá. Eu fiquei muito feliz com essa homenagem [o mural]. Não esperava que teria essa homenagem toda no Botafogo. Para mim, tudo está tomando uma proporção muito grande – completou.
Na entrevista, Luiz Henrique admitiu que ainda não consegue rever a decisão da Libertadores em Buenos Aires até o fim.
– Passa um filme. Ser campeão com dez em campo quase nunca acontece no futebol. É muito difícil. Foi um momento histórico para mim e para todos os jogadores. Fiquei muito nervoso quando o Gregore foi expulso, mas, como o Marlon falou, estava escrito. Era para ser nossa. Foi um momento de felicidade. Todas as vezes que tento ver os vídeos, nunca consigo ir até o final. Sei lá, parece que estou dentro da partida, me dá um nervoso, uma ansiedade. Mas foi um momento histórico para o Botafogo, que está voltando a ser grande outra vez – disse o Pantera Negra.
– Foi um orgulho fazer parte da família Botafogo. Era uma família mesmo, todos se preocupavam uns com os outros. Foi o momento mais feliz da minha carreira, quando pude desfrutar com todos os jogadores e a torcida, que merecia muito voltar a sorrir e a comemorar um título – completou.








