Anunciado por John Textor como reforço do Botafogo nesta quarta-feira (31/1), o atacante Luiz Henrique ainda não tem data para viajar, tampouco se sabe ao certo quanto tempo ele ficará no Glorioso. E a negociação tem motivos para ter se arrastado.
Segundo o jornal “O Globo”, Luiz Henrique tem três empresários, que têm divergências uns com os outros e não mantêm boa relação. São eles Jhonny Max, que acompanha o jogador desde a infância; o italiano Stefano Casatagna, que foi o responsável pela venda para o Betis; e o brasileiro Thiago Reggiani.
O tempo de permanência no Botafogo antes de um retorno à Europa para defender o Lyon é um dos pontos de divergência. Jhonny Max afirmou que Luiz Henrique aceitou a proposta alvinegra com a condição de voltar ao Velho Continente.
– Após um longo período de negociação e avaliação da proposta do grupo John Textor, Luiz Henrique optou por voltar ao Brasil, fazendo parte do elenco do Botafogo, com a condição de retornar ao exterior na próxima janela ou permanecer por um ano no clube. A tomada de decisão levou em conta o plano de carreira e financeiro para o jogador e sua família. No momento, o jogador está se organizando para o retorno, ainda não há data prevista de chegada ao Brasil – disse Max ao “O Globo”.
Mais cedo, Thiago Reggiani deu entrevista à “ESPN” minimizando a questão.
– Quaisquer especulações sobre transferências futuras para clubes europeus são apenas conjecturas, e não refletem a realidade atual da situação. O que posso assegurar é que a compra de Luiz Henrique está sendo realizada pelo Botafogo – afirmou Reggiani.