Campeão brasileiro e da Libertadores, Artur Jorge marcou época no Botafogo. Hoje técnico do Al-Rayyan, será que um dia ele retorna ao clube? Rei da América, Luiz Henrique torce e confia em uma volta no futuro.
– Eu sempre falo assim, em todas as minhas entrevistas, é um cara que tem uma identidade com o Botafogo. Não só porque a gente conquistou, sabe? Ele é um cara que é muito família, ele gosta muito de família, sempre está se importando com a família dos jogadores, está sempre perguntando se a gente está bem, se o nosso familiar está precisando de algo. Então, ele é um cara que se identifica muito com o Botafogo e eu tenho certeza que um dia ele pode voltar para o Botafogo. Tem que voltar. O Botafogo sente saudade dele – afirmou Luiz Henrique, ao “Charla Podcast“, neste sábado (20/12).
O craque, hoje do Zenit, da Rússia, explicou como Artur Jorge potencializou seu jogo.
– Ele foi um cara que me ajudou, por mais que eu tenha passado muitas coisas no Botafogo, ali no ano de 2024, coisas fora, assim, só que ele nunca deixou de acreditar em mim, sabe? Ele sabia do meu potencial ali. Ele sabia que eu poderia ajudar a equipe ali em algum momento difícil. Eu poderia fazer algo, uma jogada ou algum gol ali que eu poderia ajudar a equipe – frisou.
– Ele sempre falava isso para mim. Então, jogador, tu tem que colocar isso em mente. Que você é um jogador de primeira prateleira. Nunca se diminuir, nunca ver os outros caras assim e duvidar… Sempre na outra jogada também fazer de novo, porque eu tinha esse potencial, sabe? É o meu diferencial. Eu tinha essa jogada diferenciada. Então, nunca achar que isso é normal. Tem que se fazer constantemente. Então, ele sempre vinha falando isso para mim. Não pensa que você não pode fazer isso. Você tem capacidade. Você é um jogador para fazer isso. Então, a todo momento você tem que fazer. Faz uma jogada. Faz gol. Faz de novo. Não fica brincando. Faz gol. Então, ele sempre falava isso para mim. Isso me ajudava muito. Me ajudou muito. Evoluí muito. Sempre que ele vinha falando para mim, em todos os jogos, assim, cada vez eu evoluía mais. Então, isso me ajudou bastante – concluiu.