Mais perto do gol, Patrick de Paula muda mentalidade e colhe frutos no Botafogo: ‘Era um propósito meu, uma necessidade minha’

Mais perto do gol, Patrick de Paula muda mentalidade e colhe frutos no Botafogo: ‘Era um propósito meu, uma necessidade minha’
Vítor Silva/Botafogo

Um Patrick de Paula diferente em 2025. Cinco quilos mais magro, com equipe particular e que abriu mão de férias para se preparar para a temporada. O volante colhe os frutos no Botafogo, ganhando oportunidades do técnico Renato Paiva.

– Eu sempre fui uma pessoa de trabalhar bastante, mas trabalhar quieto. Depois que virou o ano, botei na cabeça que eu queria voltar antes, me preparar antes para estar à disposição do Botafogo. Sei da responsabilidade gigante que tenho. Tenho para mim mesmo o que eu posso dar com a camisa do Botafogo. Quando decidi, juntei minha família, falei com meus empresários, com os funcionários do Botafogo, com o John (Textor) – declarou Patrick de Paula, ao site “GE”.

– Era um propósito meu, uma necessidade minha. Não era para mostrar para ninguém que estava voltando antes ou para fazer marketing. Queria estar bem comigo mesmo, me sentindo satisfeito com meu trabalho. Tenho a oportunidade de jogar num time campeão da América, que é difícil para caramba, ainda mais quando você vem de um clube emprestado. Pude me dedicar nas férias e posso dizer que cheguei bem ao Botafogo. Poder colher o que plantei nesse pouco tempo é gratificante. Sei do meu valor, do meu potencial. Quero ajudar o Botafogo, ser uma pessoa melhor, ser um grande jogador, fazer mais de uma função. Isso é bom para mim e para o Botafogo – acrescentou.

Com Renato Paiva, Patrick de Paula tem jogado mais avançado, em uma posição que tem o agradado.

– Quando ele chegou, me chamou para conversar e falou que eu tinha uma característica muito boa de estar mais próximo do gol, poder finalizar. Que eu tenho um bom chute e um bom passe, e que me queria mais perto do gol. Ele me deu essa possibilidade de jogar em mais de uma posição, sem ser de primeiro volante ou de segundo, mais à frente. E eu gostei, já joguei nessa posição quando pequeno. Estou procurando meu melhor nível para ajudar o Botafogo da melhor forma possível com passe ou gol. O que vale é jogarmos bem e poder ajudar o grupo – disse.

Bicampeão da Libertadores, o meio-campista é um dos trunfos do Botafogo na estreia na competição, nesta quarta-feira, contra a Universidad de Chile, em Santiago.

– Minha expectativa está muito boa comigo mesmo. Vendo o Botafogo ano passado, fiquei muito feliz, mesmo estando de longe. Sei quanto o grupo batalhou, e também por tudo que aconteceu em 2023. Foi um grupo que mereceu, nunca deixou de trabalhar. Minha expectativa tá muito boa, tô animado, posso dizer que tô ansioso. Estreia, mesmo eu tendo ganhado duas Libertadores e jogado grandes jogos, você sente aquele frio na barriga, aquele medo. Mas nada que dez ou 15 minutos em campo, quando você toca a bola, sente o jogo e o campo… E aí você sabe que passou (o nervosismo), é de homem para homem. Quando o Botafogo entra em campo, todo mundo quer ganhar, ainda mais agora sendo campeão da América. Posso dizer que vai ser um jogo difícil, fora de casa. A gente tem que saber jogar o jogo e ser malandro na hora certa. A expectativa está boa, o grupo está feliz, se sentindo bem e confiante – concluiu.

Fonte: Redação FogãoNET e GE

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