Mano Menezes reclama de pênalti (!?) não marcado para o Fluminense e vê Botafogo ‘mais acostumado’ a gramado: ‘Cobramos escanteio que a bola nem subiu’

Mano Menezes, técnico do Fluminense
YouTube/Fluminense

No primeiro clássico de 2025, o Fluminense perdeu por 2 a 1 para o Botafogo, no Estádio Nilton Santos, pelo Campeonato Carioca. O técnico Mano Menezes reclamou de um suposto pênalti (em que Alexander Barboza tirou a bola e depois teve leve contato com Canobbio) e apontou o gramado sintético como vantagem alvinegra.

Os números mostram uma paridade no jogo final: 51% (do Botafogo) contra 49% (do Fluminense) de posse é um equilíbrio, quase 50% a 50%. Conclusões, 13 a 12, tivemos uma a mais. Aproveitamento do Botafogo foi melhor nas 12, teve 50% em direção ao gol. A nossa foi mais baixa. Então tecnicamente ainda não estamos no nível. Eles estão mais acostumados ao gramado deles, a gente cometeu alguns erros técnicos por falta de familiaridade. Cobramos um escanteio que a bola nem subiu. Achei que foi um bom jogo das duas equipes, o Botafogo usou sua estrutura de time campeão da Libertadores, com dois ou três jogadores a menos. Embora tenha apresentado depois, taticamente (o Botafogo) trazia uma ideia parecida do que vinha fazendo. Executou melhor que a gente. Nós fizemos mais força para equilibrar. Mas eu vejo ainda com normalidade o que estamos fazendo – afirmou Mano.

O detalhe do escanteio é que foi cobrado por Canobbio, acostumado com grama sintética desde os tempos do Athletico-PR. O uruguaio foi uma das apostas de Mano Menezes na escalação.

Hoje optamos por dois jogadores de beirada porque tinha que baixar um pouco para defender os lados, não tem jeito, Botafogo tem qualidade de jogadas pelos lados que te empurra. E a característica que a gente escolheu foi capacidade para baixar e força para chegar na frente. Chegamos com Canobbio, com Serna. Tecnicamente no primeiro tempo erramos duas, três vezes cruzamentos poderiam ter sido melhores, chegamos em condição boa. Acho que tivemos uma penalidade máxima que o juiz não marcou de novo. Se você sai na frente, pode mudar o jogo. Jogos iguais, clássicos, têm esse histórico. Mas eu não tenho que sair daqui envergonhado do que a equipe fez, não. Tenho que sair convicto de que temos que continuar melhorando, estamos construindo de novo uma equipe – concluiu.

Fonte: Redação FogãoNET

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