A primeira virada do ano do Botafogo, em cima do Guaraní-PAR pela Copa Sul-Americana, mostrou novas facetas da equipe alvinegra sob o comando de Bruno Lage. É o que analisou o comentarista Carlos Eduardo Mansur, durante o programa “Troca de Passes”, do SporTV, nesta quarta-feira.
– O Botafogo está numa fase tão iluminada que encontra soluções para jogos que por vezes parecem mais travados. No segundo tempo conseguiu construir mais à sua maneira. Desde que assumiu, o Lage faz com que o time assuma alguns comportamentos um pouco diferentes do que era com o Luís Castro, e isso era inevitável. Hoje me parece ser um time que aposta numa pressão ofensiva por muito mais tempo, o que leva a linha defensiva a jogar um pouco mais longe da sua área – iniciou Mansur.
– Hoje ele inicia também com o Marlon Freitas vindo buscar entre os zagueiros, numa saída de três, e os laterais iniciando as jogadas mais adiantados, antes eles recebiam mais em progressão. No segundo tempo, os dois laterais parecem ter um comportamento mais próximo do que habitualmente acontecia – completou.
O comentarista vê eventuais mudanças como necessárias até por conta do protagonismo do Botafogo. Mansur elogiou ainda a vitória alvinegra, numa partida que não se mostrou nada simples.
– É natural que essas pequenas questões apareçam e surjam como variações de jogo para o futuro. O time teve uma ou outra dificuldade, mas continua sendo um Botafogo forte. Foi colocado diante de um jogo de muita dificuldade, contra um adversário que se fechava por vezes com seis na última linha, e o Botafogo conseguiu resolver um jogo muito desafiador – frisou.