O Botafogo reformulou seu elenco, remontou o time, fez diversas contratações e está colhendo frutos. Após a vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, nesta quarta-feira, no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, o comentarista Carlos Eduardo Mansur elogiou o trabalho.
– É o segundo ano seguido que as contratações do Botafogo fogem aos nomes badalados no mercado, obedecem a um padrão, time forte, de imposição, jogadores rápidos, alguns capazes se sustentar o jogo de costas, e o índice de erro é muito baixo. O trabalho de mercado do Botafogo tem sido muito bom, com nível de acerto muito alto – destacou Mansur no programa “Troca de Passes”, do SporTV.
O comentarista ainda analisou o jogo e considerou que o Botafogo poderia até ter vencido por diferença maior.
– Se você olha o primeiro tempo, o jogo até apresentou condições para o Botafogo construir resultado maior. O Botafogo foi o melhor time, mereceu a vitória, poderia ter aproveitado mais no primeiro tempo. No segundo, o jogo teve menos ação, aconteceu menos coisas na partida. A grande questão para o jogo da volta cerca o Palmeiras. O Botafogo tem um padrão, alto, é um time que se você der o mínimo de espaço te ataca verticalmente, com atacantes potentes, velozes, habilidosos. Quando precisa se organizar, tem capacidade de atacar. A dúvida é o que vai ser o Palmeiras. Você olha o torcedor do Botafogo, celebra o 2 a 1 com o pé atrás por o Palmeiras ser forte em seu campo. Mas, se analisar o jogo jogado, faz tempo que o Palmeiras deve atuação de melhor nível. Talvez o grande fator novo seja o Estêvão no segundo tempo, foi quem produziu algo, porque ofensivamente a produção do Palmeiras foi muito modesta. Chegou a nove jogos em que venceu duas vezes e só marcou seis gols. Foi mais uma dessas partidas, muito abaixo em termos de criação – explicou Mansur.