O Botafogo chegou a três derrotas seguidas após perder para o Atlético-MG, neste sábado, na Arena MRV, pelo Campeonato Brasileiro. A liderança está mantida, mas a vantagem sobre o Palmeiras caiu de 11 para sete pontos. Para o comentarista Carlos Eduardo Mansur, no “Troca de Passes”, do SporTV, há questões a serem analisadas.
– É o que comentávamos sobre o teste mental. Ter sete pontos ainda é uma ótima vantagem. A diferença é que em 2 de julho, quando tinha sete pontos de vantagem, vinha construindo com sequência de vitórias, agora viu gradativamente ter encurtamento. O Botafogo me assustou em dois momentos. Primeiro na entrevista do Bruno Lage após o jogo com o Flamengo, que foi acima do tom, em clássico local, jogo equilibrado. A segunda vez foi neste sábado. Se tiver uma relação com a outra, é para se preocupar. Senão, é cedo para apertar o botão do pânico – explicou Mansur.
O comentarista acredita que a partida contra o Atlético-MG foi de nível técnico não tão alto.
– O jogo foi pobre dos dois lados, o Atlético tem alguma melhora depois que entra o Zaracho, busca um pouco mais, mas o repertório ofensivo era muito pobre. Tecnicamente o Botafogo tenta fazer o Tchê Tchê vir do lado direito, mas a execução das jogadas era quase sempre ruim. O que me assustou hoje foi a falta de fazer o jogo andar rapidamente, rodar a bola e chegar rapidamente ao outro lado. O Botafogo é líder indiscutível, merece, porque jogou mais bola que os outros. Ao longo da caminhada, já teve jogos ruins que conseguiu ganhar. A primeira vez que ocorreu foi no clássico com o Flamengo. A única vez que vi ter partida tão abaixo, próxima de hoje, foi no jogo com o Cuiabá, e ganhou. Se esse desempenho de hoje é apenas uma coincidência após o episódio do Flamengo, é cedo para apertar botão de pânico – completou.
