Um dos principais nomes da vitória do Botafogo sobre o Guaraní-PAR, de virada, nesta quarta-feira (2/8), no jogo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana-2023, Marlon Freitas concedeu entrevista coletiva ao lado do técnico Bruno Lage. O volante celebrou a fase que vive e fez questão de dividir os méritos.
– Em relação ao meu crescimento, vai junto com a equipe. Quando tem coletivo muito forte, o individual acaba sobressaindo. Não só comigo, com o elenco todo se destacando. Fico feliz, tive um pouco de dificuldade no começo, acho que é normal, chegando em clube novo, companheiros novos, mas sei do meu potencial, do que me fez chegar até aqui, muito trabalho e humildade. Foi difícil chegar até aqui, foram anos lutando para voltar a vestir camisa de um clube muito grande como o Botafogo, jogar em alto nível. Agradeço a todos os treinadores, como o mister Bruno. Ele falou “vou pegar muito no seu pé” quando chegou, eu gosto, quero aprender, não tem idade para isso. Acredito que vou evoluir, tenho muito aprender e a crescer no meu estilo de jogo. Com humildade e confiança, venho em momento bom junto com meus companheiros, fui bem recebido, sigo crescendo junto com a equipe – destacou Marlon Freitas.
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Diferença do time do Brasileirão para Sul-Americana
– É válida essa colocação em relação à primeira virada, mostra superação, dedicação da equipe. Estamos trabalhando muito forte, junto com a torcida que empurrou durante os 90 minutos. Foi um jogo muito difícil, Sul-Americana é diferente, jogo mais catimbado. Vimos quando estávamos em desvantagem o time deles parando bastante o jogo. Estamos nos dedicando, nos empenhando, vale taça também, vamos lutar até o final.
Segredo da intensidade da equipe
– Na minha visão, trabalho e disciplina. Dentro e fora do clube. Não tem como correr como corremos, 90 minutos, com intensidade muito forte, sem ter disciplina e foco. A comissão do Bruno vem fazendo excelente trabalho, estamos comprando a ideia, melhorando aspectos do jogo que ele vem introduzindo do trabalho dele. É continuar evoluindo.
Função tática
– Minha função dentro do jogo e da equipe é acelerar e desacelerar o jogo, saber a hora de colocar o ritmo. Essa questão das bolas longas é trazer o adversário para um lado e podermos atacar pelo outro. Venho tendo eficiência muito boa nisso, é continuar trabalhando. Tenho outras coisas que preciso ajustar e melhorar, é com trabalho e comprometimento que vou conseguir.
Arbitragens diferentes
– Temos que tirar pontos positivos disso. Na Sul-Americana é um jogo muito mais pegado, não tem tanta falta. Temos que levar essa competitividade, esse jogo mais físico, para conquistarmos os resultados. É difícil sair de um campeonato onde não para muito e ir para o Brasileiro onde tem faltas que não dá para entender muito. É levar o estilo da Sul-Americana para conseguir sobressair também no Brasileiro.