Marlon Freitas destaca ‘cobrança interna forte’ e diz: ‘O maior adversário do Botafogo é tentar fazer de novo, se manter no topo’

Marlon Freitas em Botafogo x Internacional | Campeonato Brasileiro 2025
Reprodução/Cazé TV

Capitão do Botafogo, Marlon Freitas deu duas assistências espetaculares na vitória por 4 a 0 sobre o Internacional, neste domingo (11/5), no Estádio Nilton Santos, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. O volante analisou o resultado e destacou a evolução em boa entrevista à Cazé TV.

Pô, a rapaziada hoje estava com chute bom, mano. Fizemos um bom jogo, a gente precisava dessa vitória. Assim, até para a gente melhorar a nossa colocação dentro da competição. E o que a gente vem buscando é constância, né, cara? Ser uma equipe consistente. A gente tem oscilado bastante. Ganha um, perde o outro, enfim. E no Campeonato Brasileiro, cara, se você quer brigar pelo título, você tem que ter uma consistência muito grande. Claro, cada uma semana, três jogos, é difícil. Mas, assim, é uma vitória importante, né? A confiança aumenta, e quarta-feira temos uma decisão – afirmou Marlon Freitas, que falou sobre a nova função do lateral-esquerdo Cuiabano.

O Cuiabano virou atacante, mano. Então, assim, ele está treinando bastante naquela função ali. É um cara muito ofensivo, ele tem muita força, né? E a gente está ajudando, ele está se adaptando bem. E a gente está conseguindo potencializar isso, essa parte ofensiva dele, e está dando certo. Está feliz. Quando rolou o assunto, assim, dele jogar de ponta, ela falou assim, “se me colocar, eu vou rabiscar”. Está confiante, é o primeiro passo. Então, assim, continuar trabalhando. Coletivamente, a gente tem muita coisa pra ajustar. Muita coisa mesmo. Como eu falei, é buscar essa consistência dentro da competição, no Brasileiro. E na Libertadores, cara, quarta-feira é uma decisão. A gente montar a nossa melhor estratégia pra gente fazer um grande jogo – acrescentou.

O capitão alvinegro foi sincero e abriu o jogo sobre o ano do Botafogo e os desafios, quando perguntado sobre as saídas de Luiz Henrique e Thiago Almada.

O primeiro ponto é a comparação, né, cara? É difícil você fazer essa comparação com esses dois jogadores. Não é à toa que o Luiz está arrebentando lá no Zenit. O Almada também está fazendo grandes jogos lá no Lyon. Então, assim, cara, é difícil essa comparação com os jogadores que chegaram. A gente tenta tirar esse peso deles porque não tem como. O que foi feito é no passado. Eu acho que o maior adversário do Botafogo hoje, o nosso maior desafio hoje, cara, é tentar de novo. É tentar fazer de novo. Esse é o nosso maior adversário, sabe? Então, assim, a gente vem trabalhando nos treinamentos. Eu, que sou mais antigo, venho tentando dar essa liberdade para os jogadores novos que chegaram. Porque não é fácil. É assim com o treinador também, por tudo que aconteceu no ano passado. Se o treinador chega aqui e perde dois jogos, já não serve. Calma aí, nós temos que ter paciência também. É difícil, entendeu? Infelizmente, no Brasil é assim, cara. Então, claro, eu sou muito realista e muito verdadeiro. A gente está longe, coletivamente. A gente está deixando um pouco a desejar em alguns jogos. Principalmente nos jogos fora de casa, que é uma cobrança muito grande nossa, da gente fazer um jogo melhor fora de casa, entendeu? Porque em casa a gente consegue impor um ritmo muito forte. Mas o primeiro ponto é a gente tirar esse peso desses jogadores que chegaram, deixar eles desfrutarem, deixar eles jogarem solto, terem liberdade. Eu, como o mais antigo, como capitão do time, eu procuro dar essa liberdade para esses jogadores e tirar essa comparação, porque não tem como. O Luiz Henrique tem uma característica. Os jogadores que chegaram têm outra. O Almada tem uma característica. E é diferente, que é difícil você achar no mercado hoje. É muito difícil para qualquer time, é difícil você achar hoje um jogador da característica do Almada, que faz essa função de fora para dentro. Então, assim, cria a superioridade por dentro. A gente tentou procurar, a gente está tentando achar o nosso melhor nível individual, coletivamente. Enfim, a gente tem muita coisa para ajustar, mas a gente está trabalhando, a gente está se cobrando bastante. Que fique claro isso. Como eu falo? É orgulhoso, mas não satisfeito, entendeu? Nós vencemos hoje, mas quarta-feira temos outro jogo. No Brasil, não dá tempo de comemorar. Amanhã a gente tem que ajustar, ver os vídeos do Estudiantes, ajustar algumas coisas para a gente na quarta-feira, montar a nossa melhor estratégia e fazer um grande jogo – destacou.

Marlon Freitas quer o Botafogo preparado em todos os sentidos para a sequência.

Eu falo que o primeiro de tudo é a parte mental, né? Eu acho que não adianta você estar bem fisicamente, tecnicamente, se a parte mental não estiver bem. Porque, como eu falei, são três jogos na semana. Hoje nós ganhamos, o time é o melhor. Na próxima semana pode ser o pior time. Ah, voltou a jogar mal. O importante é saber quem você é. Eu sei quem eu sou. A gente está procurando essa identidade como equipe, entendeu? Individualmente também, a gente tentar buscar o nosso melhor nível, buscar o meu melhor nível, porque eu tenho uma cobrança quando eu consigo desempenhar o meu melhor. A equipe, coletivamente, consegue criar situações. Enfim, então assim, cara, a cobrança é muito forte, internamente, entre nós, jogadores. Como eu falei, nosso maior adversário hoje, esse é o desafio do Botafogo esse ano, é se manter no topo, é brigar de novo pelas taças. A gente sabe que a competição a cada ano fica difícil. Brasileiro, então, esse ano está muito difícil. Muitas equipes qualificadas, Libertadores também. Então assim, nós somos os atuais campeões brasileiros e da Libertadores, esse é o nosso maior objetivo, tentar fazer de novo. Claro, sabemos da dificuldade, precisamos ter humildade. Reconhecer os erros na hora que tiver e desfrutar quando o momento bom. Eu creio que esse momento vai chegar, mas vai chegar com muito trabalho, com muita dedicação – completou.

Fonte: Redação FogãoNET e Cazé TV

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