Capitão do Botafogo, Marlon Freitas fez um longo desabafo após a derrota para o Flamengo por 3 a 0 nesta quarta-feira (15/10), dentro do Estádio Nilton Santos, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. O volante pediu blindagem aos jogadores por conta do noticiário conturbado nos bastidores e união para “não destruir o que foi construído“.
– Conseguimos competir bem, faltou ser mais agressivo. Sabemos da qualidade do Flamengo. Sem a bola eles têm dificuldade. Quando conseguimos trocar passes, aparecer, ficar perto, criamos chances. Faltou um pouco mais de tranquilidade no último terço. É claro que é ruim perder um clássico, 3 a 0 é muito ruim – iniciou Marlon, em entrevista ao “Premiere“.
– Precisamos seguir. Não está sendo um ano fácil, tanto dentro quanto fora do clube, todos sabem. O Botafogo precisa se unir ainda mais, porque não pode destruir aquilo que construíram, e foi construído com muito trabalho e dedicação. Precisamos nos unir, nos blindar mais dentro e fora do clube. Empenho e dedicação não está faltando, posso falar isso com toda autoridade, porque estou aqui desde 2023 e sei o trabalho que é feito. Precisamos nos unir, não podemos deixar as coisas que estão acontecendo fora chegar até a gente. É um trabalho que precisa continuar, é claro, sentir a derrota, mas precisamos mostrar nossa melhor versão no domingo.
– Na minha visão é continuidade. A gente sabe como é difícil e como funciona o futebol. É difícil até o Marlon falar, porque, enfim, tem muitas coisas a melhorar. O Botafogo está num caminho, é claro que não vamos ganhar todo ano, mas nossa indignação, nossa briga, é para todo ano o Botafogo tentar chegar, brigar, é isso que foi criado e isso é que tem que continuar, essa ambição, essa é a fome. Agora é hora de se unir, um agarrar na mão do outro, como família, não soltar a mão de ninguém. Precisamos nos blindar, nós jogadores, com a mídia, com tudo, e seguir o trabalho de cabeça erguida.
– Ainda temos um objetivo na temporada, essa é a missão de nós jogadores, que é deixar o clube na disputa da Libertadores, no lugar onde a gente pegou. Isso é o que a gente tem que entregar. Quem vai ficar, o que vai acontecer ano que vem, a gente não sabe, mas precisamos concluir essa missão que foi nos dada – finalizou.