O Botafogo vai leve para disputar o Super Mundial de Clubes, tendo a chance de disputar uma nova competição sendo o atual campeão da Libertadores. Em entrevista ao jornal uruguaio “El País”, o centroavante alvinegro Gonzalo Mastriani ressaltou a oportunidade de participar da Copa do Mundo de Clubes, frisando que o Glorioso vai com muita vontade de fazer uma grande campanha.
– Estamos vivendo esses momentos com muito entusiasmo, muita alegria e muita vontade de aproveitar, porque é algo único. É o primeiro Mundial de Clubes a ser disputado desta forma, e estar aqui, fazer parte disso, gera orgulho, antes de tudo, motivação, e a vontade de aproveitar, de estar no meu melhor, feliz e aproveitar cada momento que tenho aqui, porque vai ser uma experiência única – disse Mastriani, listando as expectativas do Fogão:
– Muito grandes, porque o Botafogo é o atual campeão da América e campeão do Brasil. Sabemos que fomos sorteados para um grupo muito difícil. Acho que é o grupo mais difícil de toda a Copa do Mundo. Mas são jogos, e temos um elenco muito bom aqui, com jogadores que ficaram do ano passado e outros que estão chegando. Temos que pensar jogo a jogo. São três jogos vitais, mas a expectativa é muito grande.
Mastriani também foi questionado sobre enfrentar PSG, atual campeão europeu, e o Atlético de Madrid, adversários no Grupo B. E contou a reação dos jogadores alvinegros ao verem, de dentro do avião, a equipe francesa destroçar a Inter de Milão na final da Champions League.
– São jogos que normalmente não acontecem. Quando a final da Liga dos Campeões foi disputada, estávamos viajando para um jogo. Dissemos: “Puta que pariu, temos que enfrentar esses monstros”. Mas é futebol, obviamente vai ser magnífico enfrentá-los, ver o quão bons eles são em campo. E também te põe à prova, independentemente de você se sentir bem ou não – contou Mastri, que vive também a expectativa de reencontrar o amigo José María Giménez, do Atlético de Madrid:
– Jogamos juntos na seleção sub-20. Ele era um garoto, dois anos mais novo que eu, e eu me lembro como ele era lá, hoje ele é capitão da seleção do Uruguai. Reencontrá-lo e enfrentá-lo nesta partida vai ser ótimo para mim, e também vai ser um teste para ver como estou agora e como ele está. Se você colocasse um jogador da Copa do Mundo na minha frente para enfrentar ou assistir, eu diria que seria Josema [Giménez], porque temos essa história e nos conhecemos bem desde crianças.