Colunista do “UOL”, Milly Lacombe criticou John Textor mais uma vez nesta terça-feira (25/2). Ela disse que o ato de o empresário usar chapéu de cowboy em jogo do Lyon contra o PSG era “típico de crianças” e questionou a distância atual do acionista da SAF do Botafogo neste início de temporada 2025.
– Textor dedicou 2024 a ficar no Brasil e colocar o Botafogo no paraíso. Prometeu à torcida que ganharia tudo e, de fato, ganhou tudo o que importava ganhar. O Botafogo é o time da moda. Calou a boca de todo mundo. Mas e aí? Agora vale tudo, até se mandar? O time está sem treinador e vendeu jogadores importantes e idolatrados. Em 2025, perdeu o que disputou até aqui: Taça Guanabara, Supercopa, taça Rio. Agora vai para a Recopa. Já sem a personalidade que foi sua força em 2023 e 2024. Está desfigurado – apontou Milly Lacombe.
A jornalista acredita que os torcedores do Botafogo estão insatisfeitos com Textor.
– A torcida, antes absolutamente devota ao estadunidense que é proprietário do clube que ela ama, já dá sinais de que não vai aturar desrespeito nem mesmo de um dirigente-ídolo como é Textor. Ídolos são importantes, mas ninguém é maior do que o Botafogo e Textor talvez esteja prestes a perceber. As críticas começam a ser ouvidas. Dois mil e vinte e quatro está na história e não será apagado. Mas seria importante compreender que o Botafogo não é time para se abandonar pelo caminho depois de um ano de glórias. A torcida, justificadamente, quer mais do que títulos: ela quer se sentir respeitada – completou.