Montenegro crê que paixão pelo Botafogo fez John Textor mudar planos: ‘Ele é meu ídolo. Se apaixonou dez vezes mais pelo clube que pelo Lyon’

Montenegro crê que paixão pelo Botafogo fez John Textor mudar planos: ‘Ele é meu ídolo. Se apaixonou dez vezes mais pelo clube que pelo Lyon’
Vítor Silva/Botafogo

Ex-presidente do Botafogo, Carlos Augusto Montenegro é só elogios a John Textor, acionista da SAF alvinegra. O ex-dirigente deu sua opinião sobre o empresário americano ao “Cheguei Podcast”, de José Carlos Araújo, o Garotonho.

– É meu ídolo. Primeiro, ele é único. Já era um empresário vitorioso nos Estados Unidores, tinha participação pequena em clubes. Eu acho que ele tinha na cabeça fazer uma rede de clubes, depois IPO, jogar na Bolsa. Não sei se tinha ou se tem ideia de ficar muito tempo nisso. Apesar de ter gasto cinco vezes mais na compra do Lyon, ele se apaixonou dez vezes mais pelo Botafogo. A paixão dele é o Botafogo, pode ter o feito mudar os planos. Com isso e com o sofrimento por não ter ganho ano passado, está fazendo esforço fora do comum. O Botafogo estava com R$ 1,2 bilhão de dívida, faturamento de R$ 110 milhões por ano. Ele, além de ter assumido essa dívida, é obrigado a colocar R$ 400 milhões. Já colocou R$ 400 milhões, já reduziu a dívida para R$ 600 milhões. Mais do que isso, passou de R$ 110 milhões para R$ 520 milhões a receita, que é o mais importante de tudo. Ele é muito bom nisso, camisa, shows, estádio, comida, negociação com marcas – destacou Montenegro.

O ex-presidente ainda foi perguntado se tem medo de John Textor sair do Botafogo futuramente.

– Eu temo, fico arrasado se fizer isso, é investidor. Mas garanto que, se fizer, vai deixar o Botafogo muito melhor, quase sem dívida. Os R$ 600 milhões que ficaram estão todos equacionados, parcelados a 12 anos, dívida cível, trabalhista e fiscal. Equacionou tudo e nos deu um grane time, competitivo. De 50 rodadas, em 47 o Botafogo está no G-4. Quando sonhávamos com isso? Espero que ele não saia. Uma hora pode, ou pode abrir capital e pegar mais investidores. A sorte do Botafogo é que o Textor é ele, assumiu, é o token de pagamento, mostra a cara, botou dedo na ferida do futebol brasileiro, que é a arbitragem. É diferente – completou.

Fonte: Redação FogãoNET e Cheguei Podcast

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