Organizada do Botafogo se defende de acusação: ‘Foi contexto do futebol, da cor do rival, não sobre nazismo’

Organizada do Botafogo se defende de acusação: ‘Foi contexto do futebol, da cor do rival, não sobre nazismo’
Vitor Silva/Botafogo

A frase “Antes morto que vermelho” usada nas redes sociais pela “Loucos pelo Botafogo” antes do clássico com o Flamengo no Estádio Nilton Santos, pelo Brasileirão-2023, gerou denúncia ao STJD e pode render punição ao clube alvinegro. O motivo é que a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) acionou a justiça desportiva alegando “publicação de cunho nazista”.

A organizada se defendeu nesta quarta-feira. Ao site “UOL”, o presidente da torcida, Rafael Kastrup negou qualquer teor nazista, citou que a mensagem “com cunho totalmente voltado para o futebol foi levada para um campo que não tem nada a ver” e disse que os integrantes foram “pegos de surpresa”.

Botafoguense não gosta de vermelho. Criou-se uma conotação que é uma viagem total. Foi contexto do futebol, da cor do clube rival, não sobre nazismo – afirmou Rafael Kastrup.

As pessoas que fizeram essa publicação, do nosso marketing, são todos muito jovens, mal sabem o que é o nazismo, não tem maldade nenhuma. Eu mesmo, presidente, desconhecia. Não vivi o nazismo, estudei no colégio, mas não tenho nada a falar sobre o assunto além de ser lamentável – completou.

O presidente da “Loucos Pelo Botafogo” disse que vai entrar em contato com o clube e que o mesmo não pode ser responsabilidade pela mensagem. Além disso, lembrou que a frase já foi usada no contexto do futebol por outras torcidas brasileiras. A organizada deve divulgar nota oficial.

Outro termo criticado, o “dia de guerra” foi para dar importância ao jogo, alegou ele.

Tratamos a torcida com muita responsabilidade. São 18 anos e nenhum problema de violência com outras torcidas – completou.

Fonte: Redação FogãoNET e UOL

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