O Botafogo viaja neste domingo para os Estados Unidos para a disputa do Super Mundial de Clubes, como atual campeão da América do Sul. O Glorioso caiu numa chave com dois grandes europeus, PSG e Atlético de Madrid, mas o discurso dentro do clube é de encarar de frente.
É o que o técnico Renato Paiva deixou transparecer na entrevista coletiva, depois da vitória em cima do Ceará na última quarta-feira. Ele descartou alterar a forma de jogar da equipe alvinegra mesmo diante de adversários poderosos.
– Se tivéssemos medo, ficaríamos em casa e não iríamos. Não vamos cortar o DNA, se estivemos trabalhando uma ideia até agora, por que é que vamos mudar? Não é em cinco ou seus dias que tu vais conseguir mudar uma ideia só porque vais jogar o Mundial de Clubes. Nossa maior vitória é ser quem somos, perceber o clube e o país que vamos representar, esse peso nós temos que o assumir e assumimos de muito bom gosto e com muito orgulho – afirmou Paiva.
– Se tu me dizes: vai ser ofensivo? Quando tiver bola, vamos. É a interpretação dos momentos, e nestes jogos vai haver momentos em que nós não vamos ter bola e vamos ter que saber jogar sem bola. É sermos nós próprios, como eu gosto, que seja uma equipe que faz gols em ataque continuado, que faz gols de cruzamentos, que faz gols de facão, que faz gols de contra-ataque, que faz gols de bola parada, que defende em bloco alto, que tem uma transição forte, que consegue defender em bloco mais baixo… É isso que quero que minha equipe seja, independentemente do adversário que vamos ter ela frente – completou.
O Botafogo vai reforçado para o Super Mundial, com Álvaro Montoro e Kaio Pantaleão (já anunciados), além das contratações encaminhadas de Arthur Cabral e Joaquín Correa. A estreia será no dia 15, contra o Seattle Sounders, no Lumen Field, em Seattle.