Renato Paiva vem sendo alvo de cada vez mais críticas da torcida do Botafogo, inclusive com pedidos de saída pichados nos muros do Estádio Nilton Santos, e a insatisfação não diminuiu após a vitória do Glorioso sobre o Carabobo. Em entrevista coletiva depois da partida na Venezuela, pela Libertadores, o treinador disse que a pressão é normal e que não pode se deixar influenciar por ela.
– Sobre a pressão, amigo, esse escudo te impõe pressão todo dia. Não tem jeito, futebol é assim, pressão, pressão, pressão. E se você não ganha, não é só no Brasil, é em todo lugar, te cobram. Se você não ganha, eles querem que você ganhe, isso é universal, então tenho que focar em fazer o meu trabalho. Se a pressão influenciar no meu trabalho, eu não posso estar aqui e tenho que ir embora – disse Paiva na noite desta terça-feira (6/5).
– O que eu tenho que fazer é o meu trabalho consciente, consciente também dos resultados quando eles são menos bons, mas o exterior tem direito ao que tem, mas é o exterior, o que me preocupa muito é o interior, gerir os meus jogadores, encontrar soluções nesses momentos mais difíceis e continuar trabalhando, é a única coisa que eu posso fazer para sair desses momentos difíceis – completou.
A vitória sobre o Carabobo foi a primeira do Botafogo fora de casa sob o comando de Renato Paiva. O Glorioso é o terceiro colocado do Grupo A, com seis pontos, e agora fará seus últimos dois jogos na chave em casa, contra Estudiantes e Universidad de Chile.
