Depois de ser emprestado pelo Botafogo ao Criciúma, o volante Patrick de Paula vai se reapresentar ao clube alvinegro em janeiro de 2025, mas ainda não sabe qual será seu futuro. O jogador deu entrevista nesta sexta à “Central do Mercado”, do “GE”.
– Essa parte de ficar ou sair eu deixo para os meus empresários, eles sabem o que fazem. Estou nas minhas férias treinando e me dedicando para me apresentar bem em janeiro – disse.
Patrick de Paula fez um balanço da temporada de 2024, citando felicidade pela conquista do Brasileiro e da Libertadores pelo Botafogo, mas tristeza pelo rebaixamento do Criciúma, onde atuou por empréstimo no segundo semestre.
– [2024] Foi gratificante porque 2023 foi bem doloroso, fiquei muito tempo fora. Fiquei bem feliz pelos meus companheiros do Botafogo terem conquistados os títulos, eu sabia da capacidade deles. Também tive um momento de tristeza, não queria que o Criciúma fosse rebaixado, mas é um clube gigante, que me acolheu. É um clube ajeitado, que tem uma estrutura boa. Queria que o Botafogo ganhasse, era um grupo muito unido e forte – afirmou.
Primeira grande contratação da era SAF do Botafogo, Patrick de Paula não conseguiu ter sequência no Criciúma e fez apenas cinco jogos no Campeonato Brasileiro pelo Tigre. O volante lamentou, mas deixou elogios às pessoas do clube catarinense.
– Minha ida para o Criciúma foi boa, não foi na minha expectativa. Queria jogar, ter meu momento ali. Foi uma decisão do treinador, eu não discordo, o treinador sabe o que faz. Eu fui lá para ajudar. Foi um clube me acolheu muito, o Cláudio Tencati, o Juliano (Camargo), o próprio Eder, foi um clube que abriu as portas para eu retomar meu futebol e minha confiança. Questão de não jogar é consequência, é decisão do treinador. Eu respeito. Estou para somar. Mesmo jogando ou não eu tento ajudar de outra maneira. Agora é pensar na frente. É um clube sensacional e me acolheu – analisou.