Ex-jogador, Paulo Nunes deu sua opinião sobre o caso do atraso de premiações da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, que gerou desdobramentos e agitou o noticiário do Botafogo nos últimos dias. Para o comentarista, o tempo é curto para haver reclamação.
– A gente estava falando em off que a gente não está inteirado em que realmente tudo o que está acontecendo, para valer, do lado dos jogadores e do lado da direção. Eu vou te falar com questões minhas. Quando eu trabalhava, questão de pagamento de premiações, essas coisas, para mim, é muito curto. Eu acho estranho os jogadores chegaram nesse ponto, se chegaram nesse ponto de dizer que não vão se reapresentar, a final de Libertadores tem 40 dias, contando férias, Natal, viagem. Então, assim, eu acho que é muito curto para os jogadores chegarem nesse ponto. É claro que você não está lá dentro para saber o que foi, se vai ser pago no dia tal. Aí o Botafogo tem, a direção tem, essa questão de o dinheiro vir depois, porque vem da Conmebol isso mesmo. Essas premiações vêm porque tem que receber da Conmebol para pagar os atletas – afirmou Paulo Nunes, no “Tá na Área”, do SporTV.
O comentarista acredita que a situação era simples de ser resolvida.
– E, assim, sem estar lá dentro, é difícil quando a gente vai falar sem estar lá dentro, mas no momento que o Botafogo está numa situação fora do normal, de dois títulos importantíssimos, o torcedor abraçando os jogadores, abraçando a direção, isso aconteceu. No começo de temporada, o treinador ainda não foi decidido, o treinador ainda para ser contratado não chega. A gente está falando de planejamento, de questões de continuidade do trabalho. E isso acontecer no momento que esse Botafogo está é inacreditável. Nos dois sentidos. Da direção e dos atletas – lamentou.
– Se realmente está acontecendo, se tem um cara lá de direção que liga para um cara que é um exemplo, que é um capitão da equipe, como Marlon Freitas, liga para ele, é simples resolver essa situação. É muito simples para deixar chegar a esse ponto. O Botafogo acabou uma temporada maravilhosa, para mim a maior da história. E aí você começa a temporada já buscando repetir tudo o que o Botafogo continuou. Nessa situação, o diretor pega e liga para o Marlon Freitas, conversa com ele, passa para os jogadores, e resolvido. É uma questão que passa de um ponto, uma situação tão normal, que acontece, atraso de pagamento de um mês, de 40 dias, 50 dias. Se eu jogasse, na minha época, era por três meses toda hora – lembrou.
