O Botafogo venceu o Vasco por 3 a 0, na noite desta terça-feira (5/11), no Estádio Nilton Santos, pelo Campeonato Brasileiro-2024, e poderia ter sido mais. No primeiro tempo, o árbitro Bruno Arleu de Araújo chegou a marcar um pênalti de João Victor em Igor Jesus, mas voltou atrás por recomendação do VAR, deu falta fora da área e cartão vermelho para o zagueiro.
Na interpretação do comentarista Paulo Cesar Oliveira, o árbitro agiu corretamente.
– Primeiro tem a disputa, o contato do João Victor, que inicialmente o Bruno Arleu marca penalidade. O VAR, ao analisar, informa que o impacto, o contato, é com a perna esquerda na perna do Igor Jesus. Para mim, é o impacto que derruba. Tem ação em cima também, mas o primeiro impacto é o da perna esquerda, que vai desequilibrando. O braço em cima podemos avaliar se tem impacto ou não, o de baixo é incontestável – explicou PC, no “Troca de Passes“, do SporTV.
O ex-árbitro esclareceu por que foi dado cartão vermelho a João Victor.
– O debate é a aplicação do cartão ou não amarelo. Tem mudança na regra para ataque promissor. Antes, só diminuía a punição em lance claro de gol, para não ter tripla punição, de expulsão, marcação do pênalti e suspensão automática. A Fifa diminuiu, recomendou marcar só o pênalti. O mesmo conceito é no caso de lance promissor. Se for fora da área, pode se analisar que está tentando buscar bola, o que também diminui a punição. Como considerou inicialmente que a bola estava no contexto, o árbitro pode sim ter só marcar a penalidade e diminuir a punição. Seria vermelho se não disputasse a bola e só puxasse o adversário. A orientação é essa – disse.
– Aí o VAR faz a revisão, decisão correta, mostra que o impacto foi fora da área. Falta fora da área impedindo o ataque promissor, marca falta e continua com o cartão amarelo. Tem debate se a bola estava no contexto. Fora da área, impedindo ataque promissor, é falta e cartão amarelo. Fora da área, impedindo chance clara de gol, seria cartão vermelho – completou.