PC Oliveira crava que não houve pênalti de Gregore em Botafogo x Fluminense: ‘Contato mínimo, Arias dá um salto’

Gregore e Arias em Botafogo x Fluminense | Campeonato Brasileiro 2025
Reprodução/Premiere

Um lance no fim do jogo poderia ter mudado o rumo de Botafogo 2 x 0 Fluminense, neste sábado (26/4), no Estádio Nilton Santos, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Já nos acréscimos, com o placar em 1 a 0, houve uma disputa entre Gregore e Jhon Arias na área. O árbitro Bruno Arleu de Araújo não considerou pênalti e o VAR também não interviu, assim como o comentarista de arbitragem Paulo Cesar Oliveira, do programa “Troca de Passes“, do SporTV.

Eu acho que é um lance, obviamente, que sempre vai causar muito debate, muita discussão, porque o que há um contato do Gregore com o Arias, isso é muito claro, e tem dois aspectos que eu chamo a atenção. Primeiro, o posicionamento do Bruno Arleu, que é perfeito, próximo da jogada, fazendo a leitura, já sinalizando desde o primeiro momento a interpretação que ele teve no campo de jogo, deixando claro que ele vê o contato. Ele vê a disputa e não entende como um impacto claro o suficiente para marcação de pênalti. Outro detalhe que eu chamo a atenção é a movimentação do Arias. É um lance muito sutil, realmente, tem que se analisar se é o Arias que atrasa um pouquinho a passada ou se o impacto é suficiente – explicou PC.

O que eu vejo nessa jogada e o porquê que eu concordo com o Bruno Arleu: Arias dá um toque na bola, a bola escapa um pouquinho e a movimentação dele não é já indo buscar a bola. Ele tem uma movimentação, que é lateral, já abrindo o braço, é uma movimentação lateral abrindo o braço, entrando na frente do Gregore. O Gregore, para mim, não é que ele chegue e dê um tranco nas costas do Arias, não é que ele empurra. A partir da movimentação do Arias, que a bola dá uma escapadinha, o Arias tomando a frente, entrando na frente dele, o Gregore não tem como, não tem tempo hábil de mudar a trajetória. Portanto, eu vejo uma ação, a primeira ação do Arias, entrando na frente dele, e o contato do Gregore, pra mim, que é um contato mínimo, não é um tranco nas costas, não é um empurrão, é um contato inevitável – acrescentou.

PC Oliveira explicou ainda que o braço de Gregore não faz carga suficiente para ser marcado pênalti.

Acontece que é um movimento que está tendo do braço e o jogador que está entrando na sua frente. Ele não está com o braço estendido, ele não está entrando com o braço em riste, com a mão espalmada, nas costas do Arias. Ele está se movimentando, o Arias dá um toque, a bola escapa um pouquinho. Não tem o braço estendido, uma carga, um impacto, para derrubar o Arias. É o atacante que entra na frente do defensor, que está indo também, tentando buscar a bola. Na hora que ele sente a chegada do Gregore, ele simplesmente dá um pulo, dá um salto, e na minha avaliação não é pênalti. Eu concordo com a decisão do Bruno Arleu, que estava em cima da jogada, e sinaliza essa interpretação do campo para a cabine do VAR – finalizou.

Veja o vídeo abaixo:

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

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