A regra é clara, mas depende do time. Essa parece ser a opinião corrente nos comentaristas de arbitragem. Como Paulo César de Oliveira, que discordou do pênalti marcado para o Botafogo na vitória por 2 a 0 sobre o Coritiba, neste sábado, no Nilton Santos, pela Série B. Ele contestou a marcação, em lance que a bola bateu em um defensor do Coxa, quase um bloqueio em ação de companheiro, evitando a direção do gol.
– Apesar de o braço estar levantado, ele não faz ação de bloqueio. A bola vem do próprio companheiro. Assim, não tem ação de bloqueio. Não foi pênalti. Foi bola na mão – afirmou PC Oliveira, no “Premiere”.
Wilson defendeu o pênalti, mas Marco Antônio marcou no rebote: Botafogo 1×0 Coritiba pic.twitter.com/cpWBHAsELN
— Goleada Info (@goleada_info) June 6, 2021
Entretanto, o comentarista de arbitragem foi contra sua própria opinião em um jogo do ano passado. Na ocasião, em Bahia 1 x 0 Botafogo, um chute de Gilberto desviou em Kevin, no joelho de Marcelo Benevenuto e depois no braço do zagueiro. Todos os ex-árbitros disseram que não houve pênalti, mas PC na época foi enfático.
– Eu discordo da regra, mas tem que ficar claro que os árbitros são orientados a marcar esse pênalti. De acordo com a orientação, é pênalti, porque o Marcelo Benevenuto está com o braço ampliando o espaço, numa ação de bloqueio, e a bola não tem uma mudança brusca de direção. Portanto, pênalti bem marcado. A regra é ruim sim, mas pelo fato de o Marcelo estar com o braço ampliando o espaço do corpo a orientação é para marcar o pênalti. Não pode falar que é uma ação inesperada porque o braço já está ali na posição ampliando o espaço – disse PC na época.

PC Oliveira foi o único a ver pênalti contra o Botafogo no Brasileiro de 2020; neste sábado, a favor, disse que não houve