Comentarista de arbitragem do Grupo Globo, Paulo Cesar Oliveira analisou alguns dos lances reclamados pelo Botafogo na derrota por 3 a 2 para o Juventude, neste domingo (11/8), pelo Campeonato Brasileiro-2024, e não deu razão ao clube. Em três jogadas polêmicas no Alfredo Jaconi, ele considerou que o árbitro Flavio Rodrigues de Souza acertou em todas.
A explicação mais curiosa foi sobre o pênalti sofrido por Carlos Alberto no primeiro tempo.
– Vi esse lance agora, na transmissão não repercutiu. Tem cruzamento, a bola já passa, quando Carlos Alberto para, na corrida, na frente do defensor, a ação do zagueiro é de que quem quer se desvencilhar. Se a bola está de posse do atacante, e o defensor tem ação imprudente, seria diferente. A corrida do Carlos Alberto é normal, o defensor não muda a trajetória, aí Carlos Alberto para. O defensor foi surpreendido, se desvencilha e vai jogar. Mas não é que esteja sendo imprudente, nem muda a trajetória da corrida, Carlos Alberto para, tem esse contato. Para mim, não é falta. O defensor é surpreendido por cara que para na frente dele – alegou PC Oliveira.
O comentarista também não considerou pênalti um toque de Danilo Boza com a mão dentro da área no segundo tempo.
– Esse é um pedido de pênalti, tem pressão do Carlos Alberto, mão de apoio, Danilo Boza se desequilibra. O movimento se justifica pela ação, está se apoiando. Não é uma mão deliberada. Tem que analisar que está se apoiando, buscando equilíbrio, sem ação adicional – argumentou PC, que garantiu ainda que o gol de Boza não foi com o braço.
– O importante é buscar o ponto de contato. Por trás do gol, realmente a bola pega no peito. Se tivesse batido no braço, mesmo colado, teria que ser anulado – acrescentou, no programa “Troca de Passes”, do SporTV.
O forte carrinho de Erick Farias no joelho de Matheus Martins, que rendeu apenas cartão amarelo, não foi analisado.