PC Oliveira diz que pênalti de Matheus Martins em Grêmio x Botafogo foi bem marcado: ‘Braço aberto ampliando espaço e em posição de bloqueio’

PC Oliveira diz que pênalti de Matheus Martins em Grêmio x Botafogo foi bem marcado: ‘Braço aberto ampliando espaço e em posição de bloqueio’
Reprodução/SporTV

Consultor de arbitragem do Grupo Globo, Paulo Cesar Oliveira considerou correta a marcação do pênalti por toque na mão de Matheus Martins, do Botafogo, que originou o gol de empate do Grêmio já perto dos acréscimos do segundo tempo no jogo realizado nesta quarta-feira, em Porto Alegre, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.

– No primeiro momento eu achei que a bola tinha batido no braço colado do Mateus Martins. Quando o jogo não foi reiniciado, eu falei com a coordenação que era lance normal, não estava entendendo a reclamação do Kannemann. A imagem de trás do gol é muito boa. Quando vem a imagem de trás do gol é que a gente percebe que a bola bateu na mão esquerda ali do Matheus Martins, que estava aberta, ampliando o espaço do corpo. Ele já estava nessa posição prévia, com o braço aberto, ampliando o espaço do corpo – analisou PC no programa “Troca de Passes”, do “SporTV”.

Segundo o ex-árbitro, mesmo que tenha havido um leve desvio em Artur antes da bola tocar na mão de Matheus Martins, o pênalti deve sim ser assinalado:

– A bola pode ter desviado também no Artur, essa era a contestação dos jogadores do Botafogo. Ela desviou, só que ela não tem uma mudança significativa de direção e ela continua indo para a área. Tem impacto a ação do Matheus Martins, que já está com o braço aberto, ampliando o espaço, naquela posição de bloqueio, naquela posição prévia. Portanto, aquele leve desvio no Artur não muda a decisão da arbitragem, que foi correta.

PC Oliveira também concordou com o lance que originou a cobrança de falta que gerou o pênalti, num tranco de Arthur Cabral em Marcos Rocha.

– O contato físico com o ombro é permitido quando ele é ombro com ombro e a bola está a uma distância de ser disputada. Ali não, quando o Arthur Cabral percebeu que o Marcos Rocha estava antecipando, ele foi com o ombro, mas nas costas do Marcos Rocha. Ele não tem essa bola dominada, e quando ele percebe que vai ser ultrapassado pelo Marcos Rocha, ele vai com força desproporcional, distante ainda do domínio da bola, faz a carga e a falta foi bem marcada – opinou.

Fonte: Redação FogãoNET e SporTV

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