Dono da SAF do Botafogo, John Textor respondeu com estupefação a uma pergunta do senador Romário (PL-RJ) de que as denúncias de manipulação feitas por ele seriam um pretexto para vender sua participação no clube alvinegro no futuro. O empresário depôs nesta segunda-feira (22/4) à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas no Senado Federal.
– Com todo o respeito, essa é a pergunta mais estúpida que poderia existir. Se eu quisesse vender a minha participação (no Botafogo), eu não estaria dizendo essas coisas ruins que estão fazendo aqui (no Brasil), não estaria falando de corrupção. Eu nunca venderia um negócio dessa forma. Tenho sido o mais transparente possível. Tenho divulgado o nosso faturamento aqui… Ele saiu de 50 milhões de dólares em 2022 e estamos com 75 milhões de dólares um ano e meio depois. Tem sido muito bom comercialmente para a gente também – iniciou.
– Convido a todos que venham para o Brasil para o programa SAF, mas em vez disso eu passo a ser processado, perseguido e denunciado. Isso não tem sido convidativo. No rádio, em 2022, as pessoas estavam me atacando, eu amo a família Botafogo, recebo um suporte imenso pelo Botafogo e por pessoas de outras equipes. Acho incrível. É uma lição que aprendi no Brasil, dizer que estou usando isso para vender a minha participação no Botafogo acaba sendo incoerente e imaginativo – completou, em declarações reproduzidas pelo “GE”.
▶️ Veja o vídeo:
Durante a CPI de manipulações de jogos e apostas esportivas, John Textor foi questionado por Romário se as denúncias foram feitas ele por ter a vontade, no futuro, de vender o Botafogo.
— ge (@geglobo) April 22, 2024
Textor respondeu: "Com todo o respeito, essa é a pergunta mais estupida que poderia existir" pic.twitter.com/oUWyu79IQe