O Botafogo ainda não pagou nenhuma parcela da compra de Thiago Almada, que chegou do Atlanta United, dos Estados Unidos, e já está no Lyon. O caso foi parar na Players’ Status Chamber e gerou uma condenação da Fifa para quitação imediata de US$ 21 milhões (R$ 117 milhões), mais juros e multa de US$ 150 mil (R$ 835 mil), o que fez o Alvinegro recorrer. A informação é do “UOL” nesta quarta-feira (11/6).
A negociação inicial era no valor total de US$ 21 milhões, com pagamentos de parcelas a cada três meses até setembro de 2026. As duas primeiras parcelas seriam de US$ 3 milhões (R$ 16,7 milhões), e a maioria seria de US$ 2 milhões (R$ 11 milhões). Até o momento, o Botafogo já deveria ter pago US$ 10 milhões (R$ 55,7 milhões)
Porém, o clube tem entendimento diferente. Jogadores que vão para a MLS podem ficar com 10% dos direitos econômicos, mas o Botafogo acredita que Almada foi obrigado a ceder esse percentual ao Atlanta. Quando foi vendido, ele quis receber o valor dos 10%, e o Glorioso comprou a briga, defendendo que US$ 2,3 milhões (R$ 12,8 milhões) fossem descontados da primeira parcela.
O Botafogo, então, não pagou esta parcela e mais nenhuma outra. O Atlanta recorreu à Fifa, que determinou em fevereiro o pagamento em 45 dias do valor total da transferência (US$ 21 milhões) mais juros. Como o Alvinegro recorreu, evitou punição, como o transfer ban.
O Botafogo contratou o advogado catalão Joan Milà, questionou o Atlanta ser parte do processo, uma vez que o pagamento deve ser feito à MLS, e alegou que o valor a ser cobrado é de US$ 6 milhões (as duas primeiras parcelas), e não US$ 21 milhões. O juiz discordou do clube, que novamente recorreu para adiar os pagamentos. Por ora, nada foi pago por Thiago Almada, campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro.
