Presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme analisou os lances polêmicos da 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Entre eles, o possível pênalti não marcado de Marlon Gomes em Eduardo na vitória do Botafogo por 2 a 0 sobre o Vasco. Tanto a análise do dirigente quanto a do árbitro e a do VAR desconsideram que o jogador vascaíno vai apenas no corpo e que há um contato mais forte na perna.
– Em Botafogo x Vasco, houve uma situação de disputa ombro com ombro, dentro do limite aceitável de disputa do futebol profissional, de força, de jogadores preparados para o contato físico. É bastante interessante a análise do árbitro de vídeo Rodolpho Toski Marques e do próprio Raphael Claus, que em contra-ataque muito rápido chegou com excelente posicionamento e falou “ombro com ombro”. Até mostra com gesto, isso gera bastante credibilidade. Realmente é ombro com ombro, em força natural para essa disputa. Vemos que é lateralizado, ombro com ombro, não é nas costas. Porque o jogador do Botafogo dá tapa na bola na direção do gol, era a direção que estava vindo o defensor do Vasco, aí gerou o contato. Foi uma situação normal de jogo, além de que, se eventualmente alguém possa interpretar como falta, foi fora da área, não dentro da área o contato – alegou Seneme, no quadro “Papo de Arbitragem”.
O Botafogo não precisou do pênalti para vencer o rival por 2 a 0 e se isolar ainda mais na liderança do Brasileirão.