Presidente do Atlético-GO diz que SAFs chegaram com ‘dinheiro infinito’ e pede que CBF lidere debate sobre fair play financeiro

Adson Batista, presidente do Atlético-GO
Reprodução/Dragão TV

O presidente do Atlético-GO, Adson Batista, pediu que a CBF lidere um debate sobre a implementação do fair play financeiro no futebol brasileiro e disse que as SAFs inflacionaram o mercado, chegando com “dinheiro infinito”.

– Tivemos uma transformação faraônica. Em 2022 era uma realidade e hoje a realidade é outra. As SAFs entraram no futebol brasileiro com apetite muito grande e dinheiro infinito. O objetivo é ter uma Liga para termos um futebol forte como é na Inglaterra e na Espanha. Precisamos de uma Liga forte cuidando dos interesses dos clubes. Mas enquanto isso não acontece, a CBF tem que liderar uma discussão ampla sobre fair play financeiro. Não podemos ter tanta irresponsabilidade – disse Adson à “Central do Mercado”, do “GE”.

O dirigente do Atlético-GO, rebaixado à Série B, citou em especial o caso do Corinthians, que não é SAF e vem fazendo investimentos altos mesmo com dívidas muito elevadas.

– Cada clube tem seus problemas, sua realidade, mas é inadmissível, por exemplo, o Corinthians, que deve mais de R$ 2 bilhões e está contratando e queimando dinheiro a todo momento. Eu tenho um clube saneado e sem dívidas e procuro ter muita responsabilidade para não jogar meu clube num abismo sem volta. Precisamos ter uma legislação. Temos que ter regras bem definidas. É impossível fazer futebol sério sem obrigações, deveres e limites. Tem clube que não tem a mínima responsabilidade. O presidente passa e deixa um rombo e isso não pode acontecer – protestou.

Fonte: Redação FogãoNET e GE

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