O presidente do Peñarol, Ignacio Ruglio, divulgou um comunicado à imprensa uruguaia no fim da noite desta segunda-feira (29/10) afirmando que vai tentar de todas as formas junto à Conmebol que haja torcida do time da casa no jogo contra o Botafogo, quarta-feira, pelas semifinais da Libertadores-2024.
Com uma narrativa falsa, Ruglio afirmou que houve um “clima de guerra criado pelo Botafogo” no Rio de Janeiro, com “sua torcida fazendo uma emboscada no ponto de encontro que foi uma ‘zona liberada’, machucando famílias com crianças e mulheres nas imediações de seu estádio antes e depois do jogo”.
“Às 8h45 nos reuniremos via Zoom com o conselho diretor do Peñarol para todos juntos solicitarmos nosso direito de jogar com nossa torcida. Essa mesma torcida que foi vítima de zonas liberadas (há material de vídeo) no Rio e que NÃO provocou esse ambiente gerado na quarta-feira passada“, escreveu Ruglio.
No texto, o dirigente afirma que a decisão de proibir o acesso da torcida do Botafogo ao Campeón del Siglo na quarta-feira não partiu do clube, mas sim do Ministério do Interior, e que, portanto, o clube nada poderia fazer.
Em ofício enviado nesta segunda, a Conmebol exigiu que o Peñarol e o governo uruguaio ofereçam, até às 10h desta terça, garantias de segurança para que a torcida do Botafogo possa assistir à partida no estádio, sob pena do jogo ser com portões fechados ou ter seu local alterado.
