Presidente do Vasco, Pedrinho concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (14/11). Quando perguntado sobre a relação com o Botafogo e John Textor, a possibilidade de venda do centroavante Rayan e de uso do Estádio Nilton Santos por conta das obras em São Januário, o dirigente deu uma declaração curiosa.
– Ele (John Textor) tem que definir se a gente é amigo ou inimigo. Ora ele me bate, ora ele me elogia. A última ele tinha me batido, do nada me elogiou. Ele deve ser bipolar. Existe a possibilidade sim real de a gente jogar no Engenhão. Toda vez que ele der uma pancada, ele vai tomar uma pancada. Tirando esse critério, acho ele um personagem incrível, tá? E tirando a questão financeira, que não sei o que acontece lá e não me interessa, mas o personagem acho incrível. Chegou para investir no Botafogo, entendeu que não é só o dinheiro, apesar de ter colocado muito. Ele está lá, convive, entendeu o que é o Botafogo, sentiu a necessidade do torcedor. Era o que o Botafogo precisava, né? A boa relação é sempre importante, a gente vai ter necessidade de jogar fora de São Januário quando tiver obra, e o Engenhão é uma grande oportunidade para gente – disse Pedrinho.
– E até a questão do Engenhão é um questionamento meu comigo mesmo sobre o gramado aqui de São Januário. Porque o do Engenhão é de grama sintética de muita qualidade, diferente de outros que são muito ralinhos, que a bola fica quicando o tempo inteiro. Lá tem o apelido de tapetinho porque a grama é um pouco mais alta e a bola rola como se fosse em um belo tapete. É uma possibilidade que estamos estudando. É uma boa parceria que pode acontecer. A intenção é que a gente jogue no Engenhão, espero que exista uma boa relação e que quando tiver essa conversa ele esteja em dia feliz – brincou o presidente vascaíno.
O Botafogo administra o Estádio Nilton Santos e admite a possibilidade de alugar o local para o Vasco enquanto São Januário estiver sendo reformado.