O processo que a CBF e seu presidente Ednaldo Rodrigues movem contra John Textor, acionista do Botafogo, por calúnia e difamação tramita agora na 29ª Vara Criminal do Tribunal de justiça do Rio, informou a coluna “Panorama Esportivo”, do jornal “O Globo”.
A mudança ocorreu após pedido feito pelo Ministério Público, acatado pela juíza Simone Cavalieri, do 9º Juizado Especial Criminal da Barra da Tijuca. Isso porque, segundo a lei, só podem ser julgados no Jecrim crimes cujas penas sejam inferiores a dois anos.
Somadas as punições dos crimes de calúnia e difamação, esse tempo é extrapolado. Ou seja: se for condenado, Textor pode pegar uma pena maior. O empresário norte-americano, porém, até o momento, sequer indicou um advogado para defendê-lo.
John Textor está sendo processado em virtude das declarações feitas após a derrota do Botafogo para o Palmeiras no Campeonato Brasileiro, quando desabafou contra os erros de arbitragem, falando em corrupção e pedindo a renúncia de Ednaldo.