Com um jogador a menos, o Botafogo marcou um gol fundamental nesta quarta-feira que encaminhou a classificação para a fase de grupos da Libertadores sobre o Red Bull Bragantino. Hugo ganhou a jogada de Lucas Cunha e cruzou na medida para Júnior Santos marcar. Houve falta do lateral-esquerdo? Esse foi o debate no “Troca de Passes”, do SporTV”.
– Houve alguma reclamação, pouca, é verdade, do time do Red Bull Bragantino, de possível falta do Hugo no Lucas no gol do Botafogo. Se o lance fosse apitado por dez árbitros diferentes brasileiros marcariam falta. Para mim, não é falta. – iniciou o apresentador Felipe Diniz.
– Aí se origina a ação do Lucas, pelo costume dos árbitros brasileiros, que marcam falta inexistente para administrar e evitar perigo – acrescentou o comentarista Carlos Eduardo Mansur.
– Jogador tem que sentir o jogo, o árbitro não estava marcando nem o que era falta. Aí o jogador vai forçar falta que não aconteceu? Houve contato, mas um que o arbitro não estava marcando – disse Felipe Diniz.
– Lucas Cunha está inteiro no lance, não há motivo para confiar em marcação de árbitro que não estava marcando nem, faltas que eram. É tão ruim a arbitragem de alguém que picota o jogo inteiro quanto de alguém que subverte regra para não marcar falta que é – devolveu Mansur.
O comentarista lembrou ainda que jogada parecida não marcada pela arbitragem resultou no cartão vermelho para Damián Suárez.
– O juiz criou um sarrafo tão grande para marcar uma falta que inclusive o lance em que expulsa o Damián Suárez é um tipo de agarrão que aconteceram outros e o jogo seguiu. Um árbitro no padrão brasileiro teria marcado antes falta do atacante no defensor. É mais um motivo para o jogador do Red Bull Bragantino não simular o lance. Ele expulsou em um lance que não condiz com critério dele. Acerta na expulsão e no gol, mas erra no restante do jogo, por adotar um padrão que é exagero de ignorar vários lances que são falta – completou Mansur.