Apesar de ter saído comemorando o empate em 2 a 2 com o Botafogo, o Santos ficou revoltado neste domingo (26/10) no jogo no Estádio Nilton Santos, pelo Campeonato Brasileiro. O motivo foi a arbitragem de Rodrigo José Pereira de Lima.
Na visão do Santos, o árbitro não deu uma falta em Lautaro Díaz muito antes do segundo gol de Joaquín Correa, o que fez o diretor de futebol Alexandre Mattos invadir o campo ameaçar o juiz, além de dar entrevista no intervalo.
“Informo que após o término do primeiro tempo e antes de a equipe de arbitragem deixar o campo para o intervalo da partida, o senhor Alexandre Mattos, diretor de futebol do Santos FC, invadiu o campo de jogo e foi em direção à equipe de arbitragem de forma grosseira, ofensiva, aos gritos e com dedo em riste proferiu as seguintes palavras: ‘Você tem que marcar falta, é uma vergonha, safado’. Informo ainda que o mesmo puxou a camisa deste árbitro de forma ameaçadora, enquanto proferia as palavras citadas acima e que o senhor Alexandre Mattos foi contido pelos policiais presentes“, relata o árbitro na súmula.
São citados ainda o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, e o gerente de futebol Gustavo Ferreira.
“Em seguida, quanto a equipe de arbitragem se dirigia ao vestiário, na zona mista, os senhores Marcelo Teixeira, presidente do Santos, e Gustavo Ferreira, gerente de futebol do Santos, partiram em direção à equipe de arbitragem de forma ameaçadora e ofensiva. Gustavo Ferreira proferiu as seguintes palavras: ‘Seu ladrão, vai tomar no cu. Vocês não apitam mais jogos do Santos’. Já o senhor Marcelo Teixeira proferiu as seguintes palavras ‘Safado. Você nos prejudicou’. Informo ainda que as narrativas citadas foram repetidas, abusivas e com intuito de intimidação, enquanto os árbitros passavam na zona mista”, escreve o juiz.
“Ao retornar ao campo de jogo, na zona mista, o senhor Alexandre Mattos proferiu as seguintes palavras: ‘Uma coisa é certa: você nunca mais apita um jogo do Santos’”, complementa.
