Árbitro de Atlético-MG 0 x 0 Botafogo, quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro, Luiz Flavio de Oliveira foi criticado pelo comentarista Paulo Vinicius Coelho, do “UOL”. O jornalista não gostou da atuação.
– Foi o que o Hulk disse na discussão com o Marlon Freitas, na saída do jogo, antes do Artur Jorge se aproximar dele. O Hulk vira para ele e fala assim “a gente fica aqui defendendo porque é o que a gente tinha para fazer com o homem a menos. Você quer que a gente deixe vocês jogarem?” Ele tem a razão dele. A falta não, a violência não. A violência quem tem que coibir é o árbitro. Agora vamos por partes. A falta mais violenta do jogo, que até esboçou o Mariano no intervalo de dizer que não era para expulsão, e é claro que era para expulsão, foi coibida com o cartão vermelho aos 40 minutos do primeiro tempo. Foi a expulsão do Rubens. Então foram 55 minutos, 50 minutos mais acréscimos em que o Botafogo jogou com um homem a mais do que o Atlético, justamente pelo antijogo. Acho que o Luiz Flavio de Oliveira foi fraco. Aliás, a escala de arbitragem ontem foi um escândalo – detonou PVC.
– Pelo seguinte, os dois jogos mais decisivos da rodada, Bahia e Palmeiras, apitado por Wagner do Nascimento Magalhães. Antes da rodada, o Wagner do Nascimento Magalhães tinha oito jogos em 33 rodadas do Brasileirão. Se ele tinha só oito escalas, é porque o trabalho dele não é avaliado como bom. Por que ele vai para um jogo decisivo desse? E o Luiz Flavio de Oliveira, idem, foi escalado tendo oito jogos apitados na Série A em 33 rodadas. Esse foi o nono. Por que a CBF escalou dois árbitros pouco escalados no campeonato, portanto mal avaliados, nos dois jogos decisivos da noite? Agora, o Luiz Flavio não foi bem do ponto de vista disciplinar mesmo. Estou de acordo. Mas o Atlético não tem nada a ver com isso – concluiu.
