Enderson Moreira não será mais o treinador do Botafogo. E o diretor de futebol Eduardo Freeland também correu risco. No programa “Seleção SporTV” desta sexta-feira (11/2), o comentarista Paulo Vinícius Coelho contou os bastidores do futebol alvinegro.
– A decisão é do Textor. Enderson há de entender que trabalho do jornalista é dar informação quando é segura. Textor não gostou de algumas coisas, decidiu pelo afastamento com o Freeland a partir do momento que levou um intérprete para uma reunião. Sentiu que precisa de um cara para se comunicar com o mundo inteiro. Pela segurança no idioma, foi avaliado, de maneira certa ou errada, pelo Textor. Ano passado teve questões pelo orçamento, mas Jorge Braga foi quem conseguiu interferir para Freeland ser responsável pelo processo de formação, uma função estratégica – revelou PVC.
– Enderson olha para o passado, subiu com o Bahia e foi fritado no Estadual, não queria ser fritado no Botafogo. Textor entendeu que ele não está entendendo nada, o projeto não é vencer o próximo jogo, é montar uma estrutura para os próximos anos. Provavelmente o novo técnico vai ser o Luís Castro, campeão ucraniano em 2020 com 12 brasileiros no Shakhtar Donetsk – contou.
O jornalista explicou ainda que Textor se comprometeu a pagar multas rescisórias, se for preciso.
– Como o primeiro depósito (de R$ 100 milhões após assinatura do contrato definitivo) não feito, se Textor quer demitir, trocar profissionais do Botafogo, assume o risco de pagar indenizações que forem precisas. Ele está se responsabilizando pelas decisões que está tomando – completou.