“Textor dubla Eurico Miranda enquanto país luta contra a máfia das apostas”. Com este título, o jornalista Paulo Vinícius Coelho, em sua coluna no “UOL”, escreveu seu texto sobre as graves acusações e John Textor, acionista da SAF do Botafogo, contra as arbitragens do futebol brasileiro.
PVC lembrou que Textor falou em corrupção pela primeira vez no dia 1º de novembro de 2023, para questionar o Campeonato Brasileiro, sendo processado pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. O empresário americano inicialmente apresentou relatório da empresa “Good Game!” sobre diversos erros de arbitragens no Brasileirão.
– Não tratava de corrupção, mas da necessidade de aprimorar a arbitragem. Como se fosse necessário contratar uma empresa francesa, para descobrir que os árbitros brasileiros são ruins. Ah, vá… – criticou PVC.
O jornalista citou que no STJD, a advogada de John Textor, Luciana Lopes, apontou errou de tradução, mudando a interpretação de possíveis distorções para questionamento à integridade da competição.
– No dia 5 de dezembro, relatou-se que Textor iria dobrar a aposta. Acreditava na robustez do relatório da Good Game e seguiria na informação da manipulação de resultados. Faz quatro meses que tudo isto aconteceu e, agora, John Textor promete provas de que há corrupção no futebol brasileiro. Em trinta dias. Mas já faz quatro meses! – reclamou o jornalista.
PVC lembrou ainda que no ano passado jogadores foi indiciados por participação em máfias de apostas e disse ser “até surpreendente que a operação Penalidade Máxima, em Goiás, não tenha apontado nenhum nome de árbitro envolvido em quase dois anos de investigação. Se aparecer, a denúncia será formalizada e o acusado será processado e, eventualmente, preso.”
Contudo, o colunista quer as provas de Textor e o compara ao falecido ex-dirigente do Vasco.
– Textor não está ajudando. Não aponta nomes e, há cinco meses, insinua esquema de manipulação no Campeonato Brasileiro de modo leviano. Quatro meses depois de usar a palavra corrupção, seu compromisso é dar os nomes e os casos. De resto, é óbvio que o Brasil precisa melhorar o nível de seus árbitros e lutar contra a máfia das apostas. Para confundir a opinião pública, o país já teve Eurico Miranda – completou.