O Botafogo assinou pré-contrato e está próximo de ser vendido para a Eagle Holding, do empresário americano John Textor. Na Rádio Globo, o jornalista Paulo Vinicius Coelho foi perguntado se é um presente de Natal e deu sua opinião, com detalhes.
– Acho que sim (é um presente de Natal), embora seja sempre bom dizer que não vai ter milagre, vai ter trabalho. Como diz a frase, o único lugar em que sucesso vem antes de trabalho é no dicionário. Assinou pré-contrato com empresa do americano John Textor. A notícia explodiu quinta com André Rizek, que deu detalhes sexta e o GE publicou o nome do investidor. É um magnata do show business, entrou no futebol. Vai comprar a maior parte das ações do Botafogo. Depende de ratificação no Conselho da SAF. O que significa na prática, quando se fala “comprou por R$ 400 milhões”, é preciso lembrar que a SAF (Sociedade Anônima do Futebol) separa futebol do clube social e é responsável pela dívida. Como é assumida em mais de R$ 1 bilhão, os R$ 400 milhões são investimento, mas ele têm que quitar a dívida – frisou PVC.
– Só faço questão de dizer que não é milagre, a SAF não nasce para tirar time da insolvência, mas para transformar em setor da indústria, da economia brasileira, gerar mais riqueza, pagar mais imposto e produzir mais emprego. Ser parte da economia no Brasil, como acontece na Espanha. Individualmente cada clube vai ter sua solução. Textor é dono do Crystal Palace, que é estável na Premier League há oito temporadas, entre 11º e 14º lugar. Claro que torcida do Botafogo quer e merece mais que isso, mas a fatia de mercado de cada clube o tempo vai dizer qual é. A SAF nasce para produzir mais riqueza para a economia do país – acrescentou.
O Botafogo ainda precisará de aprovação interna e de trâmites burocráticos para criar sua SAF. Há expectativa que tudo esteja formalizado até meados de janeiro.