O Botafogo vem tendo muitos destaques individuais sob o comando de Artur Jorge, como Júnior Santos, Bastos, Cuiabano, Marlon Freitas… O comentarista Paulo Vinícius Coelho, no entanto, destacou o papel de um jogador que vem atuando em outra posição, na ausência de Savarino: o volante Tchê Tchê, uma espécie de meia-esquerda do time.
– Eu queria destacar o papel do Tchê Tchê. O Botafogo faz duas linhas de quatro, o Luiz Henrique dá profundidade pela direita e o Tchê Tchê dá segurança pela esquerda. O Tchê Tchê fecha para fazer um trio de meio-campistas, mas quando perde a bola ele recompõe do lado esquerdo. Isso está dando uma segurança tática para o Botafogo capaz de permitir que o Luiz Henrique crie, como no gol do Júnior Santos, e também dá condição para o Marlon Freitas sair como um meia, como no passe para o Cuiabano no primeiro gol – destacou PVC.
– Isso tudo tem muito a ver com o posicionamento do Tchê Tchê, que dá uma margem de segurança gigantesca. É quem estabiliza o meio-de-campo do Botafogo – completou o comentarista no programa “De Primeira”, do “UOL Esporte”.
PVC citou como exemplo o volante Joilson no Botafogo de 2007 comandado pelo técnico Cuca, conhecido como “Carrossel Alvinegro”.
– Tchê Tchê sempre foi um coringa. Quando ele veio para o Palmeiras, o Cuca dizia que tinha achado o Joilson dele na comparação com o Botafogo dele de 2007, em que o Joilson era um lateral que virava meia. O Tchê Tchê no campeonato de 2016 foi lateral-direito, segundo volante, meia-direita, jogou em todas as posições. Hoje, está jogando numa posição completamente diferente – recordou.
