Campeão brasileiro e da Libertadores, Rafael fez sua estreia como comentarista da “GE TV” na quinta-feira, na eliminação do Botafogo para o Vasco na Copa do Brasil. O ex-lateral acabou não participando do pré-jogo porque a equipe da TV esqueceu de buscá-lo em casa, ele foi no próprio carro e acabou chegando em cima da hora ao Nilton Santos.
Depois da partida, Rafael fez a análise de mais uma eliminação do Botafogo, que já havia caído nas oitavas de final da Libertadores e agora terá apenas o Campeonato Brasileiro para disputar em 2025.
– Tem uma frase muito específica: o que começa errado vai terminar errado. O Botafogo no começo do ano já começou errado, fazendo coisas erradas. Não foi a mesma coisa [de 2024], não foi do mesmo jeito. Eu acho que a estratégia foi pegar a temporada passada, mas a temporada passada foi outro movimento. Nesse ano, o Botafogo esperou muito. É claro que tem o Brasileiro agora e deve classificar para a Libertadores, porque, se não, não pega nem Copa do Brasil. Então, assim, o Botafogo tem que ir com tudo no Brasileiro – disse Rafael.
– O Botafogo não pode falar que o ano acabou. Como eu falei, tem que classificar para a Libertadores. Agora o Botafogo tem que jogar a vida no Brasileiro. É difícil chegar, 12 pontos de diferença é muito complicado, mas é jogo a jogo. Classificar para a Libertadores é o mínimo para o Botafogo esse ano – completou.
Rafael também foi questionado sobre como será a relação da torcida com John Textor a partir de agora, depois de mais uma queda e das notícias recentes envolvendo disputas judiciais na SAF.
– Eu, como botafoguense, sinceramente, essa linha é a partir do momento em que você não prejudica o Botafogo. A torcida do Botafogo é grata ao Textor, mas a torcida também quer saber o que está acontecendo, como está acontecendo, como vai acontecer. A torcida é grata, vai ser grata para sempre, mas ele tem que botar os pingos nos is – avaliou o comentarista.
