Alvinegro de coração, Rafael está no Botafogo desde o segundo semestre de 2021, mas ainda não conseguiu uma sequência como titular. No primeiro ano foi reserva, já que Daniel Borges estava consolidado, em 2022 sofreu com lesões e nesta temporada vem oscilando. No clássico com o Vasco, nesta quinta-feira (16/2), acabou expulso no primeiro tempo da derrota por 2 a 0, pelo Campeonato Carioca-2023.
Escritor, professor e historiador, Luiz Antônio Simas tentou entender o que se passa com Rafael.
– Rafael acaba dando dois socos e sendo expulso. Acho que é necessário uma conversa do Botafogo com ele. É botafoguense. Não chegou bem, teve contusão séria, teve que passar por processo de recuperação longo, não está com ritmo de jogo, não está bem. É compreensível porque estamos lidando com gente, é ser humano, parece estar querendo compensar alguma limitação com certo passionalismo que acaba criando situações que prejudicam o time em campo. É natural, estou tentando compreender – comentou Simas, no programa “Redação SporTV”.
– Às vezes as coisas não dão certo em campo, inclusive no ponto de vista técnico, você parece que quer se impor por certa passionalidade que descamba para atitudes sem sentido, vira o macho futebolista que quer se impor. Brinquei que sou contra o VAR, mas entendo ele, você não pode sair dando soco e achar que ninguém vai ver. Me parece que esse botafoguismo exacerbado, do mesmo jeito que é interessante, pode ser faca de dois gumes, pode desequilibrar – argumentou.