Em recuperação de uma cirurgia no tendão de Aquiles, Rafael acredita que ainda faltem “dois meses e meio ou três meses” para voltar a jogar pelo Botafogo. Após perder o Campeonato Carioca, ele admite que é mais complicado ficar no Campeonato Brasileiro, mas segue acompanhando o processo de perto.
– Agora que começou o Brasileiro, não está fácil não. Não vou mentir. Comecei o ano com uma expectativa grande de jogar. Agora você vê o Botafogo bem, contratando, mudando, e eu não posso ajudar. É uma frustração muito grande. Como não posso jogar, consigo falar e olhar as coisas que acontecem. A construção do novo Botafogo está sendo interessante. Acho legal a liberdade que o pessoal me dá. O (André) Mazzuco, Durcesio (Mello). Mas tem a hierarquia dentro do vestiário também. Carli e Kanu, que respeito demais, são os líderes do time. Quando acho que tenho que falar, converso com eles – afirmou Rafael, a “O Globo”.
O lateral-direito reafirmou sua paixão pelo Botafogo, que foi determinante para acertar com o clube em 2021.
– Meu pai é botafoguense, então tem isso de pai para filho. Com cinco anos eu vi o Botafogo ser campeão brasileiro, então acho que isso motiva ainda mais. Quando você pega o amor por um time, é difícil explicar. Quando estava no Fluminense, muita gente sabia que eu era botafoguense. Eu ficava na frente da televisão assistindo aos jogos – disse Rafael, que lembrou a recusa recente ao Flamengo e não tem qualquer arrependimento.
– Zero. Eu sou botafoguense, então a minha escolha foi não ir para o Flamengo e não me arrependo nem um pouco – explicou.
Com contrato até o fim de 2023, Rafael acertou a vinda no ano passado em condições bem menores e salário abaixo do que poderia receber na Europa. A situação é encarada com naturalidade por ele.
– Vim para o Botafogo num momento diferente do atual. Quando eu voltar, se for bem, acredito que o clube vá me chamar para renovar. Isso depende muito de mim. Não é um esforço que estou fazendo pelo Botafogo. Ganho um salário justo – completou.