Renato Paiva busca desenvolver jogadores no Botafogo e diz: ‘Eles têm que crer. Podem vir Mourinho, Guardiola e Ancelotti, se atleta não quiser, não há hipótese’

Renato Paiva busca desenvolver jogadores no Botafogo e diz: ‘Eles têm que crer. Podem vir Mourinho, Guardiola e Ancelotti, se atleta não quiser, não há hipótese’
Vítor Silva/Botafogo

Perguntado sobre a recuperação de Patrick de Paula, titular com ele no amistoso com o Novorizontino e no jogo com o Palmeiras, Renato Paiva deu uma resposta mais ampla. O treinador do Botafogo explicou que a busca a evolução de todos os jogadores, mas que depende deles.

– Eu, quando cheguei ao clube, fiz reuniões individuais com todos, para os conhecer não só como homens, mas também como jogadores. E houve jogadores que mereceram a minha especial atenção pelo talento que têm e por aquilo que não mostraram em especial nos últimos tempos. Então, como eu me considero um treinador muito virado para o desenvolvimento individual do jogador, tinha aqui uma grande oportunidade para trabalhar com ele (PK) e com outros. Por exemplo, temos que falar do Jair, que fez um jogo extraordinário sendo um menino, não é? Mas que também tem muita qualidade. Cada um tem que aproveitar a comissão técnica que tem e tem que olhar para a oportunidade de desenvolver o talento que tem dentro de um coletivo e as capacidades que o treinador deles hoje e que a sua comissão técnica têm para fazer isso. Mas eles têm que crer, porque pode vir José Mourinho, pode vir Guardiola, pode vir Carlo Ancelotti, se quiserem muito e o jogador não quiser, não tem a mínima hipótese, não há – salientou Renato Paiva.

– Então, valorizar o caminho, o convencimento, mas daqui o caminho é muito largo. O Patrick fez dois jogos, dois jogos ainda. De fato, bons jogos, mas tem que fazer mais, porque isto tem a ver com sustentação, não tem a ver com picos. Picos é do eletrocardiograma, vai acima, vem abaixo. Nós não estamos com picos aqui. Nós, enquanto campeões e enquanto candidatos ao título, temos que manter este patamar de rendimento muito alto. E quando faltar algum, se os outros estiverem com o mesmo rendimento, aproveitar esse espaço. Portanto, eu entendo a pergunta, e entendo a pergunta essencialmente pelo que o Patrick já fez noutros tempos e pelo talento que tem. Nós vamos fazer esse trabalho com o Patrick, mas vamos fazer esse trabalho coletivo. Hoje custa-me muito falar do Patrick quando eu olho uma exibição coletiva da minha equipe, como foi a defender e a atacar tão completa. E depois, é aquilo que eu digo, coletivo muito forte para potenciar as individualidades. E as individualidades nós vamos trabalhando à parte, sem esquecer o coletivo, que esse é que vai ganhar títulos e vai ganhar jogos – destacou.

Fonte: Redação FogãoNET

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