Renato Paiva explica opção por Igor Jesus aberto no Botafogo e enumera pontos a melhorar para duelo com PSG

Renato Paiva explica opção por Igor Jesus aberto no Botafogo e enumera pontos a melhorar para duelo com PSG
Vítor Silva/Botafogo

O técnico Renato Paiva admitiu que o cansaço e a falta de posse de bola contribuíram para que o Botafogo caísse muito de rendimento na vitória sobre o Seattle Sounders por 2 a 1 neste domingo (15/6), na estreia no Super Mundial de Clubes. Em entrevista coletiva, o treinador explicou também a opção por usar o centroavante Igor Jesus como ponta na etapa final, depois das entradas dos estreantes Joaquín Correa e Arthur Cabral.

Puxar o Igor para fora para me defender aquele corredor sem deixar de ser agressivo na frente, porque eu sentia que o adversário estava atacando com mais gente, mas deixando espaços com o contra-ataque, e eu não queria perder contundência na frente. Então é aproveitar a qualidade que o Igor tem defensivamente para jogar ali um bocadinho, jogar como segundo atacante por fora. Savarino também teve algumas dificuldades, ainda a pagar a fatura de uma viagem muito longa, da questão da seleção, de fato acho que no segundo tempo nós defendemos com menos jogadores do que este nível – explicou Paiva, em declarações reproduzidas pelo “GE”.

De fato, o Seattle empurrou-nos para trás e foi gerando oportunidades, e foi gerando finalizações, e mesmo assim nós temos ainda duas bolas na segunda parte, uma do Artur e uma do Correa. Mas não conseguimos ter bola no segundo tempo. O Seattle ia nos empurrando para trás e de fato acabou por fazer um gol, até com alguma fortuna o gol em si, mas não deixa de ser merecido porque o que o Seattle fez no segundo tempo – completou.

Renato Paiva enumerou ainda pontos a melhorar para o próximo jogo, contra o PSG, atual campeão europeu. O duelo será na quinta-feira, em Los Angeles.

As correções vão ter que ser feitas em cima de vídeo, porque são três dias e nós temos que fazer essas correções dentro do momento de recuperação da maior parte dos jogadores. Olhar de fato para esses pecados desta exibição, que não podem acontecer com um adversário como o PSG, como é óbvio (…) O não ter bola também nos levou para este tipo de situação. De fato corrigir essa questão, nós tivemos muita atenção ao ver o jogo hoje do PSG, é uma grande equipe, um coletivo muito forte, tem muita forma de jogar e de atacar. É uma equipe agressiva defensivamente, mas também tem os seus momentos e que também deixa alguns momentos para o adversário atacar e poder ter bola – disse.

Fonte: Redação FogãoNET e GE

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