O técnico Renato Paiva disse estar orgulhoso com a campanha do Botafogo na Copa do Mundo de Clubes, após a eliminação para o Palmeiras na prorrogação nas oitavas de final neste sábado (28/6). O treinador explicou a atuação alvinegra no Lincoln Financial Field, muito criticada por torcedores e imprensa, e elogiou seus jogadores.
– Hoje os jogadores foram muito bem. É um jogo que pode te tirar da competição, então você precisa ser paciente em alguns momentos. Mas os jogadores deixaram tudo no campo. Estou muito orgulhoso deles e do trabalho. Eu disse que o jogo seria decidido nos detalhes e foi o que aconteceu. Tivemos chances, não fizemos o gol e eles sim. Não começamos bem a partida, terminamos o segundo tempo jogando bem e tendo a bola, era o que eu queria. Depois foi bem dividido – iniciou Paiva.
– O primeiro sentimento que me veio assim que o árbitro apitou, independentemente se tivesse vencido ou perdido, é de orgulho. Pelo trajeto que fizemos até aqui, pelo que os jogadores fizeram, a capacidade de jogar contra uma equipe forte e que conhecemos bem. O jogo seria definido nos detalhes. O jogo se divide em dois momentos, uma entrada muito forte do Palmeiras que a gente já esperava e depois, aos poucos, fomos tendo bolas e começamos a criar perto do gol. Foi uma primeira parte praticamente sem grandes oportunidades de gol, como pensei que o jogo seria definido – continuou.
Renato Paiva também lembrou que ainda está num começo de trabalho, com o elenco botafoguense sofrendo mudanças.
– Sem soar como desculpa, nós enfrentamos um Seattle que tem um treinador com um tempão no clube, depois um Luis Enrique com um trabalho sustentado de alguns anos, Simeone com 15 anos. Agora o Abel com esse trabalho. Do outro lado está um time com um treinador há poucos meses, em construção. Que tem jogadores chegando, alguns de um Botafogo campeão da Libertadores. Para mim o orgulho está nisso. Conseguirmos em poucos meses olhar nos olhos, fazer os resultados que fizemos e ainda hoje fazer o que fizemos contra um time que se conhece de olhos fechados. Nos deixa orgulhosos de termos perdido nos detalhes – encerrou.