Renato Paiva pode ser punido pela Conmebol por gesto ofensivo para auxiliar do Botafogo, diz jornal

Renato Paiva pode ser punido pela Conmebol por gesto ofensivo para auxiliar do Botafogo, diz jornal
Reprodução/Globo

O técnico Renato Paiva corre o risco de ser punido pela Conmebol por ter mostrado o dedo do meio em direção ao seu auxiliar Ricardo Dionísio, em tom de brincadeira, na vitória sobre o Estudiantes por 3 a 2 nesta quarta-feira (14/5), pela Libertadores. A informação é do jornal “Extra”.

De acordo com o veículo, mesmo com Paiva explicando que se tratava de uma brincadeira com a comissão técnica depois de um debate se substituiria ou não o atacante Artur, o gesto pode ser interpretado como obsceno e, desta forma, uma violação ao código de conduta da Conmebol.

O § 2º do artigo 7 do Regulamento Geral de Competições da entidade lista, entre os fatores que “constituem comportamentos imputáveis e infrações sancionáveis”:

“Violar as pautas mínimas do que se deve considerar como um comportamento aceitável no âmbito do esporte e do futebol organizado”; e

“Comportar-se de maneira ofensiva, insultante ou realizar manifestações difamatórias de qualquer índole.”

Além disso, o artigo 2 fala em “conduta antiesportiva contra os jogadores rivais ou outras pessoas que não sejam os oficiais de jogo, pronunciando termos ou expressões atentatórias ao decoro ou à dignidade ou fazendo gestos ou movimentos contrários à boa ordem esportiva”.

Este artigo se refere a situações passíveis de suspensão após expulsão, o que não foi o caso de Renato Paiva, mas, segundo o “Extra”, “ajuda a entender quais são os atos que a Conmebol considera como passíveis de punição”.

Possíveis punições

O artigo 20 do regulamento lista possíveis punições que podem ser aplicadas a pessoas físicas: advertência, multa de US$ 100 a US$ 50 mil (R$ 560 a R$ 280 mil), suspensão por até 24 jogos ou até dois anos, proibição de acesso aos vestiários e/ou banco de reservas e, em casos mais graves, a proibição de exercer qualquer profissão relacionada ao futebol e a retirada de prêmios e licenças.

Fonte: Redação FogãoNET e Extra

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